(Jundiaí, 1929 +18/1/1983) – Poetisa, cronista, contista e trovadora. Filha do professor Lázaro Miranda Duarte e Nísia Miranda Duarte, Rute Miranda foi professora primária, administradora escolar, advogada e supervisora regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Colaborou, por muitos anos, na imprensa local e em cadernos literários e publicações culturais de todo o Brasil. Entre 1977 e 1979 participou e colaborou na organização das Manhãs de Trovas em Jundiaí. Seus poemas e trovas ganharam publicação em coletâneas e antologias como: Coletânea Jundiaiense de Poesia (1964); A Andorinha Sagrada da Vila Flor (Natal-RN, 1979); Antologia Poética de Jundiaí (1979); Momentos de Inspiração (1980); Caminhando Juntos (1981); Anuário dos Poetas do Brasil (1980, 1981 e 1982); Cadernos Literários, do Instituto Cultural Português (Porto Alegre-RS, 1982); Cidades e Trovadores (União Brasileira de Trovadores-Belo Horizonte, 1982) e Jundiaí Poética (homenagem póstuma, 1984). Integrou as seguintes entidades culturais: Conselho Estadual de Trovas do Estado de São Paulo, Clube dos Estados (Jundiaí), Academia Feminina de Letras e Artes de Jundiaí, Academia Jundiaiense de Letras, Academia de Letras da Fronteira Sudoeste do Rio Grande do Sul, Associação Uruguaiense de Escritores e Editores, Centro de Estudos e Difusão Cultural Romaguera Corrêa, Federação das Entidades Culturais Fronteiristas, Clube Internacional da Boa Leitura, Clube de Poesia de Uruguaiana, Academia de Letras de Eldorado Paulista, Academia de Letras de Uruguaiana, Academia Anapolina de Filosofia, Ciências e Letras de Goiás, Academia Internacional de Letras 3 Fronteiras e União Brasileira de Trovadores, da qual foi presidente em Jundiaí. Foi premiada em numerosos concursos literários, tais como: Prosa – União Brasileira de Escritores/SP (1959); Rotary Club de Jundiaí (1962); Diário de São Paulo (1962); Poesia – Concurso de Poesia de Nova Iguaçu-RJ (1972); Festival de Inteligência de Valença (1972); Concurso de Poesia do CEATA (1977); Trovas – Jogos Florais de Bragança Paulista-SP (1963); Concurso de Trovas de Nova Iguaçu-RJ (1972); Concurso de Trovas de Campinas-SP (1973); Jogos Florais de Pouso Alegre-MG (1973, 1974, 1975 e 1976); Jogos Florais de Atibaia-SP (1976); Jogos Florais de Maringá-PR (1977); IV Jogos Florais de Porto Alegre-RS (1977); XI Salão Campista de Trovas (1979); Grinalda de Trovas do Rio de Janeiro (1977, 1978 e 1979); Concurso de Trovas de Niterói (1980); Concurso de Trovas de Sete Lagoas-MG (1980); Prêmio Especial da Academia Feminina de Letras e Artes de Jundiaí (1982); Menção Honrosa no International Poetry, da University of Colorado-EUA (poemas Anchieta e Lenda; 1982). Também lhe foi conferida, em homenagem póstuma, a Comenda do Mérito Cultural Carlos Gomes (Campinas-SP).