Santana do Parnaíba, 12/9/1861 +11/9/1964 – Músico. Filho de Antonio Corrêa da Silva e de Fortunata Maria de Jesus. Apelido: Juca Bolinho. Quando se mudou para Jundiaí, José Corrêa da Silva já gozava de grande prestígio como músico. Aqui, em 2 de abril de 1892, casou-se com Francisca Rodrigues, com a qual teve 12 filhos. Chegou a trabalhar na Cia. Paulista de Estradas de Ferro, mas dela acabou se afastando para dedicar-se ao comércio. Também militou na política e foi capitão da Guarda Nacional, mas sua maior dedicação foi à música, na qual se especializou, executando com perfeição os mais variados instrumentos. Tocou nas bandas e orquestras existentes em Jundiaí na primeira metade do século passado, e foi fundador e regente de outras, em cidades como Santana do Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus e Cabreúva e nos seminários de Pirapora e de São Roque. O instrumento da sua predileção foi o contrabaixo. Em seus últimos anos de vida, dedicou-se à música sacra, havendo colaborado para a fundação e organização de vários coros, inclusive o do Mosteiro de São Bento. Por ocasião do 3º Centenário de Jundiaí, José Corrêa da Silva foi homenageado, juntamente com sua esposa, Francisca Rodrigues, por formarem o casal mais antigo da cidade. Quando do seu falecimento, a missa de corpo presente foi acompanhada ao órgão e com cantos gregorianos, por seus ex-alunos, padres e seminaristas salvatorianos. No sepultamento, a Banda Paulista (da qual ele fez parte), executou marchas fúnebres.
