(Jundiaí, 19/8/1946) – Músico. Nome artístico: Nori. Influenciado por seu irmão Durval, que cantava na Orquestra Marajoara, Nori se iniciou na música com 9 anos, tocando caixinha na antiga Banda Paulista, sob regência do maestro Paulo Mário de Souza. Aos 11 anos também foi fazer parte da Orquestra Marajoara, tocando bongô e rabecão. Aos 13, assumiu o bongô na Orquestra Infantojuvenil, sob regência do professor Luiz Gonzaga Gil, e com este grupo, por diversas vezes, esteve no programa Os Melhores da Semana, na antiga TV Tupi. Depois de também passar pelas orquestras City Swing (bongô), Blue Star (rabecão) e Universal (bongô), em 1963 Nori assumiu de vez a bateria e montou o conjunto Os Infernais, contando com Ângelo Carola na guitarra-solo, Rogério Lobo na guitarra-base, Osíris no contra-baixo. Com este grupo, além de animar muitos bailes na região, apresentou-se em programas de auditório na Rádio Santos Dumont, na Festa da Uva e em festivais estudantis promovidos pela Escola Ana Pinto Duarte Paes (Ponte São João). Após a dissolução desse grupo, formou o D’Angelous, com o qual participou de diversos eventos, inclusive fazendo quatro apresentações no programa J.R. e a Juventude (de Júlio Rosemberg), na antiga TV Tupi. Concomitantemente, tocou durante quatro meses no conjunto Os Magníficos, da cidade de Itatiba e, por fim, retornou à Orquestra Universal, na qual encerrou o primeiro ciclo da sua carreira – marcado pelo casamento e pelo predomínio da música de discoteque na maioria dos ambientes. Em 1978, após um jejum de quase oito anos, Nori voltou à ativa, a convite do maestro Luiz Marques, integrando a Orquestra dos Veteranos. Em seguida, fez parte do conjunto Pedrinho e Sua Orquestra, e em 1980 montou a banda Aquarius, com a qual permaneceu tocando durante mais de dez anos e também tomou parte no Festival Nacional de MPB, realizado em Jundiaí, em 1986, obtendo a primeira colocação na fase regional e o 2º lugar na fase nacional. No início dos anos 90, tornou-se integrante da Orquestra Real e em 1993 adquiriu participação no capital do grupo, que, então, foi reestruturado, passando a se chamar Real Big Band. Após a extinção da Bing Band (1996), Nori ainda tocou no Yes Brasil, criado por Ézio Ferrari, e no grupo Stylus, onde encerrou a sua carreira em 2001.