(Joaquim Egídio – Campinas-SP, 4/5/1913, São Paulo, 21/5/1995) – 4º Arcebispo e 2º Cardeal da Arquidiocese de São Paulo (1/11/1964 – 22/10/1970). Ordenado sacerdote em 1943, foi nomeado bispo de Barra do Piraí-RJ em 1956. Promovido a arcebispo, foi transferido para Ribeirão Preto em 6/9/1962. Em 1º/11/1964 foi transferido para São Paulo e, pouco depois, em 22/2/1965, foi nomeado Cardeal pelo Papa Paulo VI. Entre suas principais iniciativas pastorais destaca-se a criação do Instituto Paulo VI para a formação cristã dos leigos e do Instituto Mater Ecclesiae. Criou sete regiões episcopais na diocese paulistana: Centro, Norte, Sul, Leste, Oeste I (Lapa), Oeste II (Osasco) e Rural. Cada região possuía um vigário episcopal. Dom Agnelo criou inúmeras paróquias pessoais para atender os imigrantes e instituiu na cidade de São Paulo 52 novas paróquias em seus seis anos de pastoreio. Organizou, ainda, a Cáritas Arquidiocesana. Foi presidente da CNBB e representante brasileiro no 2º Encontro do Episcopado Latino-americano realizado em Medellin, Colômbia; participou das quatro sessões do Concílio Vaticano II. Em 1970 foi nomeado Prefeito da Sagrada Congregação para a Evangelização dos Povos, na Cúria Romana, sendo então substituído em São Paulo pelo bispo D. Paulo Evaristo Arns. Ainda no Vaticano, fez parte de outras congregações do Vaticano. Foi, ainda, grão-chanceler da Pontifícia Universidade Urbaniana e grande incentivador na criação das CEBs no Brasil. Faleceu em Campinas e lá está sepultado num santuário por ele mesmo construído e dedicado à Nossa Senhora de Guadalupe.