(Muzambinho-MG, 21/12/1929 +Jundiaí, 14/6/2003) – Pintor autodidata. Nome Artístico: Issis. Foi lustrador e também restaurador de móveis finos, até optar definitivamente pelas artes plásticas. Expôs pela primeira vez em Jundiaí em 1969, tomando parte na I Mostra de Arte Moderna realizada sob o patrocínio do Fundo de Assistência à Educação Brasileira – entidade criada e presidida, na época, pelo jornalista Celso de Paula. Além de pinturas, Issis mostrava também pequenas esculturas em madeira. No início dos anos 1970, esteve entre os primeiros expositores da Feira Livre de Arte instalada na Praça Governador Pedro de Toledo. A partir daí, suas técnicas passaram a incluir o óleo, o acrílico e encáustica sobre tela e duratex, marchetaria, esculturas em papel machê e em outros materiais. Tem quadros nos acervos do Museu Histórico e Cultural de Jundiaí e Museu de Arte Primitiva de Assis-SP e em poder de colecionadores de vários países, como: Itália, Estados Unidos, Suíça, França, Costa do Marfim e Inglaterra. A partir de seu próprio modo de ver a arte, Issis cunhou a frase: “O artista busca uma tela branca para se autobiografar, mas só se identifica buscando novas telas brancas”. Em maio de 2004 a Associação dos Artistas Plásticos de Jundiaí prestou homenagem ao artista, expondo no Museu Histórico e Cultural mais de 60 pinturas e esculturas produzidas por ele entre as décadas de 1970 e 90. Exposições Individuais: 1974 – Galeria Solar D. João V (São Paulo; apresentação do crítico de arte Harry Laus); Museu Histórico e Cultural de Jundiaí (apresentação de Geraldo Barbosa Tomanik); 1976 – Gabinete de Leitura Ruy Barbosa (apresentação do jornalista Carlos Roberto de Almeida Motta); 1979 – Galeria de Arte Teatro Castro Mendes (Campinas-SP); 1980 – Mostra de Artes da Livraria D. Quixote (Jundiaí); 1986 – Projeto Jundiaí Hoje – Artista convidado (Museu Histórico e Cultural de Jundiaí); 1989 – Individual no Museu Histórico e Cultural de Jundiaí. Salões Oficiais: 1970 – I Encontro Jundiaiense de Arte (Parque Comendador Antonio Carbonari ); III Encontro de Artes de Atibaia (Museu João Batista Conti); 1971 – II Encontro Jundiaiense de Arte (Parque Municipal Comendador Antonio Carbonari); 1974 – I Salão Campolimpense de Arte (Paço Municipal de Campo Limpo Paulista); 1975 – I Salão de Arte Contemporânea da Associação dos Artistas Plásticos de Jundiaí (como artista convidado); 1976 – II Salão de Arte Contemporânea da Associação dos Artistas Plásticos de Jundiaí; 1979 – I Encontro Jarinuense de Arte (Jarinu-SP); 1987 – I Mostra de Artes Plásticas de Campo Limpo Paulista-SP; 1997 – Gabinete de Leitura Ruy Barbosa (Jundiaí). Coletivas: 1969 – I Feira de Arte Moderna, promovida pelo Fundo de Assistência à Educação Brasileira (Jundiaí); 1970 – Galeria Solar D. João V (São Paulo); Galeria Mão de Pilão – Exposição em benefício do pintor Solano Trindade (Itapecerica da Serra-SP); 1972 – I Mostra do Clube Beneficente e Recreativo 28 de Setembro (Jundiaí); 1973 – II Mostra do Clube Beneficente e Recreativo 28 de Setembro (Jundiaí); 1975 – A Arte de Jundiaí (Galeria EucatExpo, São Paulo); I Exposição Itinerante na Região Bragantina (Faculdade de Artes Plásticas de Bragança Paulista-SP); I Exposição Coletiva da Associação dos Artistas Plásticos de Jundiaí (Gabinete de Leitura Ruy Barbosa); 1977 – Mostra de Artes da Sociedade Musical e Recreativa União Brasileira (Jundiaí); 1978 – I Mostra do Acervo da Associação dos Artistas Plásticos de Jundiaí (Centro Cultural Bandeirantes); 1979 – II Exposição Coletiva da Associação dos Artistas Plásticos de Jundiaí (Centro Cultural Bandeirantes); 1980 – Coletiva Gênios da Pintura – promoção da Editora Abril (Centro Cultural Bandeirantes); Issis & Ramos de Souza (Imagem Oficina de Fotografias, Jundiaí); 1983 – III Exposição Coletiva da Associação dos Artistas Plásticos de Jundiaí (Centro Cultural Bandeirantes); 1984/85 – Exposição e Mostra na Galeria Literarte (Jundiaí); 1986 – Coletiva Jundiaí-Hoje – Artista convidado (Museu Histórico e Cultural de Jundiaí); I Mostra da Cooperativa Literarte de Artes Plásticas (Conservatório Modelo, Jundiaí); 1987 – Coletiva Artemini (Sala Ramos de Azevedo, Museu Histórico e Cultural de Jundiaí); Exposição Filatélica, Numismática e de Mineralogia (Clube Filatélico Jundiaiense-Fijun); 1988 – Exposição Issis & Amigos – Projeto Artemini (Sala Ramos de Azevedo, Museu Histórico e Cultural de Jundiaí); III Mostra da Cooperativa Literarte de Artes Plásticas (Paço Municipal de Campo Limpo Paulista-SP); 1989 – Coletiva Artemini (Sala Ramos de Azevedo, Museu Histórico e Cultural de Jundiaí); Dúzia de Arte (Campo das Artes, São Paulo); 1990 – Coletiva com grupo Dúzia de Arte (Casa da Cultura de Jundiaí); Coletiva no Saguão Arquiteto Ariosto Mila (Casa da Cultura de Jundiaí); 1991 – Coletiva da Semana da Ecologia (Centro das Artes de Jundiaí); I Salão Nacional do Humor de Jundiaí (Centro das Artes); I Exposição de Desenho e Pintura da Associação dos Artistas Plásticos de Jundiaí (Itu-peva-SP); Intercâmbio Cultural Brasil-Japão (Centro Cultural de Iwakuni, Japão); 1992 – I Mostra de Arte Livre de Jundiaí – Artista convidado (Maxi Shopping Jundiaí); 1993 – Campo das Artes (São Paulo); Semana Cultural comemorativa ao Dia Internacional das Artes (Centro das Artes de Jundiaí). Participações Didáticas: 1973 – I Encontro de Arte do Colégio Técnico Prof. Luiz Rosa (Jundiaí); I Mostra de Arte do Ginásio Industrial Dr. Antenor Soares Gandra (Jundiaí); 1974 – II Encontro de Arte do Colégio Técnico Prof. Luiz Rosa (Jundiaí); II Mostra de Arte da EEPSG Dr. Antenor Soares Gandra (Jundiaí); 1977 – Sala Especial no V Encontro de Arte do Colégio Rosa (Jundiaí). Leilões: Galeria Espade (São Paulo); Feira da Amizade de Jundiaí; 1980 – I Leilão de Parede no Clube Jundiaiense; 1999 – Exposição Jundiaí: Educação com Arte (Complexo Cultural Argos). Catálogos: Guia das Artes Plásticas de São Paulo (1972); Catálogo da Câmara Brasileira do Livro (São Paulo, 1972); Guia dos Artistas do Estado de São Paulo (1982); Anuário Jundiaiense de Artes Plásticas, vol. 1997, 1998 e 1999 (Ed. Literarte, Jundiaí). Crítica: “Se entre os tantos nomes que ilustram o grande painel das nossas artes plásticas, vários há que já mostraram ao mundo formas dantes insondáveis de expressar o belo; se dentro desse mesmo mosaico estão artistas que já trazem dentro de si o gérmem de revoluções que estão por vir; enfim, se a cor de fundo lhes é dada por mestres cujas obras desafiam o passar dos tempos, mantendo reconhecido o seu valor, a síntese dessa amálgama toda possivelmente está no nome de Issis Martins Roda, pela singeleza de seus temas, pela diversidade da sua técnica e pelo primor do seu estilo. Issis nos surpreende, quer em razão dos motivos, quer em razão dos materiais que utiliza. Essa alternância de temas e técnicas, entretanto, não nos impede de identificar as suas telas, ainda que vistas de relance. Não é preciso chegar perto e conferir a assinatura para dizer que é um trabalho de Issis” (Celso de Paula, abril de 1997).