PENSÃO JUNDIAÍ

Fábbio Perez, Geraldo Vidigal e Manoel Rodrigues Ferreira, em reunião da Pensão Jundiaí em 20/2/2001

Grupo de amigos formado por literatos, artistas e profissionais de diversas áreas, que se reúne mensalmente no Hotel Eldorado na Avenida São Luiz em São Paulo, para jantar. O primeiro desses encontros aconteceu em maio de 1983, na residência da escritora Mariazinha Congílio, com a presença de oito pessoas. A partir daí, as reuniões passaram a acontecer toda terceira terça-feira de cada mês, com um número crescente de pensionistas. Batizado, no início, como Grupo do Bate Papo, o Pensão Jundiaí foi assim denominado por sugestão de Juvenal Fernandes, depois de quase ser chamado Pensão Mariazinha, como proposto por Henrique L. Alves (já falecido) e recusado pela anfitriã. Sempre com antecedência de dois a três dias, Mariazinha se incumbia de contatar os pensionistas, por telefone ou fax, lembrando-os sobre o jantar. Após cada evento, todos recebem uma cópia da ata – um hábito que foi instituído em 1987, quando a Pensão contava com cerca de trinta participantes. Hoje, o número de pensionistas gira em torno de 150, comparecendo entre 70 e 100 deles em cada jantar. Nestas ocasiões, os aniversariantes do mês são lembrados com presentes, recebendo-os, também, os convidados que lá comparecem pela primeira vez. João Marcos Cicarelli, um dos fundadores da Pensão, desempenha a função de mestre de cerimônias; Helena, Lina e Márcia são as encarregadas da recepção, cuidando para que todos usem crachá e assinem o livro de presença. Foi na Pensão Jundiaí que teve início o movimento para se comemorar o Centenário da Avenida Paulista, resultando na festa de dezembro de 1992. Também lá foi inspirado o movimento para marcar a passagem dos 800 anos de nascimento de Santo Antonio e o Centenário de Tito Lívio Ferreira, contando a Pensão, neste último evento, com o apoio e colaboração da Academia Lusíada de Letras. Desde 1993, a Pensão comemora, anualmente, o Dia do Homem, homenageando personalidades de três áreas distintas, pelo destaque obtido em suas atividades. O dia escolhido para esta comemoração foi 20 de julho, em lembrança à chegada do Homem à Lua, mas a premiação é feita, habitualmente, na terceira terça-feira de julho, entregando-se às personalidades escolhidas o Troféu Moringa, criado pela escultora jundiaiense Semíramis Mojola. Em 1995, também foram instituídos, pela Pensão, troféus para homenagear uma personalidade como Exemplo de Vida e outra como o Homem Internacional do Ano. As primeiras personalidades distinguidas com o Troféu Moringa foram o professor Miguel Reale (na área de Filosofia), Paulo Vanzolini (Ciência) e o pintor Inos Corradin (Arte), premiados em 1993. Em 1994, receberam-no o oftalmologista Newton Kara José (Ação Social), o autor da Enciclopédia Agrícola Brasileira, Júlio Seabra Inglês de Souza (Ciências) e Nelson Mandela (Comunicação Internacional). Em 1995, foram distinguidos: Paulo Nogueira Neto (Ciências), Emanoel Araújo (Arte), Prof. Paulo Sérgio Pinheiro (Educação), José da Silva Martins (Exemplo de Vida) e o cineasta Akíra Kurosawa (Homem Internacional do Ano); em 1996: cineasta Fábio Barreto (pelo filme O Quatrilho), pianista Amaral Vieira (Música), Gilberto Chierice (Ciência) e Waldemar Seyssel (Exemplo de Vida); em 1997: Benedito Barraviera (Ciências), Prof. José Sebastião Witter (Educação), Prof. Diogo Leite de Campos (Comunicação Internacional); em 1998: Prof. Pasquale Cipro Neto (Educação), Cláudio Pastro (Arte), Fábio Zanon (Música); em 1999: João Carlos Martins (Música), geneticista Crodowaldo Pavan (Ciência) e jornalista Oliveiros Ferreira (Comunicação Social), Padre Júlio Lancellotti (Dedicação a Uma Causa) e Adib Jatene (Exemplo de Vida); em 2000: Rodolfo Konder (Cultura), Orlando Vilas Boas (Exemplo de Vida), Marco Antonio Ramos de Almeida (Serviço Público), Sólon Borges dos Reis (Educação) e Antônio Dráuzio Varella (Comunicação Científica). Todos os meses, ao início do jantar, um coro formado por cerca de trinta pensionistas entoa a Canção da Pensão, de autoria de Geraldo Vidigal (letra) e Mário Albanese (música). O coro, denominado José da Silva Martins (em homenagem ao participante mais entusiasmado do grupo), tem como regente o maestro Mário Albanese e dele fazem parte: Geraldo Vidigal, Gisele Fleitlich, João Marcos Cicarelli, Armando Taminato, Eronilton Santos, José Geraldo da Rocha, Ruth Franco Noronha, Zenaide e Edgard Bottini, Jayme Martins, Fábbio Perez, Marilzes Petroni, Zoraide de Souza, Juvenal Fernandes, Ionaldo Cavalcanti, Venício Tambasco, Cidoca da Silva Velho, Lila e Carlos Sarmento, Edgard Vidigal, Lauro e Olavo de Almeida, Wolney Rabelo, Douglas Michalany, Marcello Glycério de Freitas, Oleibe e Misael Margato, Maria de Lourdes da Silva Ramos. Pensionistas: Almir Carvalho, Antonio P. Mendonça, Ana Maria Martins, Ana Marques, Alexandre A. Corrêa, Arnaldo Niskier, Aely B. Zancopé, Alberto Camarotto, Antonio Carelhas e Maria Cecília, Aracy da Silva, Armando Taminato, Betty Vidigal, Beatriz P. Hanna, Carlos Corrêa de Oliveira, Carlos Sarmento e Lila, Cidoca S. Velho, Carlos de Oliveira, Crodowaldo Pavan, Chake Avedisian, Dário C. Alves, Djalma S. Allegro, Douglas e Sílvia Michalany, Dulce Simonsen (in memoriam), Edgard F. Vidigal, Edgard Stocco, Eduardo Borges e Rute, Expedito J. Leite, Eronilton B. Santos, Fábio Lucas, Fábbio Perez e Iolanda, Geraldo P. Rodrigues, Gessy P. Corrêa, Gumercindo R. Dórea, Helena Polízio, Hernâni Donato e Nelly, Hugo Felipozzi e Thaís, Ilie Gilbert, Ionaldo Cavalcanti, Irany G. Consul, Isaú Cunha Freire, Ives G. S. Martins e Rute, Ivo Petroni e Marilzes, J. Marcos Cicarelli e Patrícia, Jayme Martins e Angelina, João M. Câmara, João do Couto, J.E. Mendes Camargo, José Altino Machado, J. Renato Nalini, José Geraldo da Rocha, Jorge A. C. Camargo, Zé Roberto Brant de Carvalho e Meméia, José Verdasca, Juvenal Fernandes, Lauro e Olavo de Almeida, Leonídio B. da Silva, L.F. Whitaker da Cunha, Manoel R. Ferreira, Marcello G. de Freitas, M. Lucy Farat, M. Isabel C. Ramos, Minako e Mário Cavallari Jr., Mário Albanese e Gisela Fleitlich, Mário Luiz P. da Silva, Martin Claret, Michel Kleinsinger, M. de Lourdes S. Ramos, M. do Carmo Castro, Ney Prado, Lúcia e Nicolau Tuma, Oscarlina C. Marques, Ondina B. Ferreira, Oleibe e Misael Margato, Paulo Cintra Damião, Paulo Louzada e Sônia, Paulo Nogueira Neto, Raul Jafet e Neusa, Raymundo F. de Oliveira, Regina A. Prado, Renata e Claudete Paccola, Roberto F. Gomes, Roberto M. Carvalho, Rodrigo Leal Rodrigues, Ruth F. Noronha, Samuel Penido, Semíramis e Selma Mojola, Sérgio Giuliano, Sólon Borges dos Reis, Sylvia F. Machado, Vina Costa, Valentina Ljubtschenko, Vicente Creazzo, Volkmar e Luíza Ett, Wolney Rabelo, Yara Najman, Yara Stein, Yelva W. C. da Silva, Zélia S. Gonçalves, Zenaide e Edgard Bottini, Zoraide de Souza, Zilah e Venício Tambasco, Geraldo Vidigal e Mariazinha Congílio (in memoriam).

Canção da Pensão

Vou mesmo na marra,

Na raça e na garra,

Feliz por aí…

Na sua algazarra

A gente se amarra,

Pensão Jundiaí.

Quem vem comigo,

É meu amigo

É meu irmão.

Na nossa mesa

Muitas surpresas

Te aguardarão.

É luz, energia,

Ternura, alegria,

Calor, emoção.

Você, Mariazinha,

Não fica sozinha

Na nossa Pensão.

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EFEMÉRIDES
Em 26 de julho de ...
1892 Nascia em Jundiaí o professor João Duarte Paes.
1904 Nascia em Jundiaí a pianista Maria Paes Costa.
1906 Nascia em Jundiaí o ator João Saltori.
1926 Falecia em Jundiaí, aos 70 anos, Boaventura Mendes Pereira, chefe político na cidade.
1927 Nascia em Jundiaí o músico e compositor Eraldo Pinheiro dos Santos.
1962 Falecia em Jundiaí, aos 67 anos, o jornalista e dramaturgo José Aparecido Barbosa (Juquita Barbosa).
1969 Falecia em Jundiaí, aos 56 anos, o músico Antonio Carelli (Nhô Zinho).
1970 Nascia em Jundiaí a musicista Luciana Feres Naguno.
1982 Falecia em Campinas-SP o ferroviário e voluntário de causas sociais Vicente Breternitz.

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