Conjunto de bailes formado em 10 de agosto de 1944, sob a liderança dos músicos Alcides Marques (pistão), Paulo Pupo (sax), Amadeu Desambiaggio, o Xixo (violão elétrico), Armando Campanhole (pistão), Armando Suave (sax tenor) e Valter Comparini (vocal). Teve como componentes, entre outros músicos, os saxofonistas Zeferino Cosin, Renê Blattner, Antonio Brunholi e Antonio Rodrigues, os pistonistas Ariovaldo Antiqueira, Attílio D’Angieri, Benedito Scrílico, Bóia e Sílvio, o baterista Durval de Campos, os trombonistas Nelson Ferrari e Silvério Furquim, os contrabaixistas Geraldo Calasans e Otávio Rossi, o pianista Antonio Pellicciari e os percussionistas Casquinha e Iólice Romero – que também tocava tubadora e interpretava músicas internacionais. Entre seus cantores, além de Iólice e Valter Comparini, destacou-se, nesses primeiros tempos, o intérprete de boleros Henrique Augusto. A escolha do nome City Swing deveu-se ao fato de que, na época de sua fundação, o jazz predominava na música orquestral, contendo, dentro dele, um elemento rítmico particular, denominado swing. Foram lançadas pela City Swing as primeiras cantoras populares de Jundiaí, começando por Isabel Bigas e seguindo-se a ela Cacilda Rezaghi, Dirce Henrique Fabiano (Dircinha), Maria Luiza, e outras. Os bailes por ela abrilhantados, ora no Grêmio C.P., ora no Clube Jundiaiense, tornaram-se famosos, especialmente, pela criatividade. Entre os mais concorridos, nas décadas de 40, 50 e 60, destacavam-se o Baile do Perfume, o Baile das Velas e o Baile da Primavera, além dos bailes de formatura, de aniversário do Grêmio e de réveillon – para os quais era exigido traje a rigor (cavalheiros: smoking ou terno e gravata; damas: vestido longo). Desde os seus primeiros tempos, foi a City Swing uma das orquestras mais requisitadas para animar bailes promovidos por clubes da capital e de muitas cidades do interior e do litoral paulista. Em épocas de formatura, ela chegava a abrilhantar até 27 desses eventos num só mês. Também eram frequentes as suas apresentações em cidades mineiras como Itajubá e Ouro Fino. No Grêmio Recreativo C.P., além dos bailes semanais e dos bailes comemorativos, ela também se apresentava (com um número menor de músicos) nos aperitivos dançantes, que ocorriam nas manhãs de domingo, alternando-se a orquestra infantojuvenil, que era mantida pelo mesmo grupo. Também foram muitas as suas apresentações no Cine Theatro Polytheama, participando do Festival E-6 – programa de auditório que era realizado pela Rádio Difusora Jundiaiense, sob comando do locutor Carlos Ermany. Além dos sucessos do momento, o repertório da City Swing sempre incluiu Glenn Müller, Peres Prado e Ray Conniff. No começo da década de 60, saindo os outros sócios, coube a Alcides Marques dar continuidade à orquestra, e com o falecimento de Alcides, em 2001, a orquestra passou à direção de seus filhos Antonio e José Luiz Marques. Seguiu tocando mais alguns anos, até findar-se.