Jundiaí, 26/3/1958 – Jornalista. “Kinkas”, um jornalzinho impresso em mimeógrafo para os estudantes do Grupo Escolar do Retiro, foi o responsável pelo ingresso de Alcir de Oliveira na carreira jornalística, ainda seguida por ele mesmo depois de aposentado. O “Kinkas” era publicado mensalmente e, de cada edição, Alcir separava um exemplar para levar pessoalmente ao redator-chefe do Jornal da Cidade, Waldemar Gonçalves, que em 1976 o acabou convidando para fazer parte da sua equipe. Depois de conhecer, na prática, como atuava um repórter e um redator, Alcir também dominou a área de diagramação, na qual se fixou, trabalhando ao lado do próprio Waldemar, bem como ao lado de Plínio Vicente da Silva, Carlos Roberto Ramos, Afrânio Bardari e Sidney Mazzoni, ao qual veio suceder em 1989. Paralelamente à atividade na imprensa diária, Alcir de Oliveira também fez carreira na Prefeitura Municipal de Jundiaí, desempenhando as funções de escriturário (a partir de 1979) e de jornalista (a partir de 1982) até aposentar-se em 2015. Do JC, onde tudo começou, só veio afastar-se das funções de editor-chefe em 2020, quando as edições do jornal já não eram mais impressas. Foi o editor-chefe que mais tempo ocupou a função no referido jornal, atuando por 31 anos ininterruptos. Apesar da responsabilidade por conduzir as edições diárias do JC, Alcir possuía (como até hoje) uma veia humorística muito peculiar, o que lhe permitiu criar uma coluna com personagens idealizados por ele para, de forma satírica, comentar e até criticar assuntos da atualidade. Rê, Rê, Rê era o nome da coluna, que trazia histórias na pele de personagens criados por ele, como o doutor Justo Veloso Moreira, a dona Beralda e o Dentinho. A coluna existe hoje no Facebook como “Alcir Rê, Rê, Rê… de Oliveira”, com o mesmo espírito de outrora. Alcir sempre destacou que a coluna era para todos os públicos, inclusive o infantil, já que seus textos tinham conteúdos que não ofendiam nem incitavam polêmicas. Sempre foi na linha de “Rir é o melhor negócio”. Fora das redações, Alcir também mantém um perfil no Facebook chamado “Revista Cativa”, onde faz, segundo ele, o que mais gosta: escrever notícias e informar as pessoas. Assuntos que impactem diretamente na vida do cidadão são a tônica das suas publicações diárias na plataforma digital.