(São Carlos-SP, 11/2/1911 +30/8/1986) – Poeta. Embora nascido em São Carlos, Antonio Nucci viveu a infância e mocidade na pequena Dois Córregos-SP. Ao finalizar o segundo ano do curso primário, foi promovido diretamente para o quarto ano, contudo, por circunstâncias adversas, não chegou a concluir o curso. Sua atividade era a de servente de pedreiro quando, por influência do sogro, que era funcionário da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, também ingressou nessa companhia. Como o novo cargo exigia conhecimentos que ainda não possuía, começou a estudar sozinho, dominando rapidamente as funções de escriturário. Em 1946, transferiu-se para a cidade de Bebedouro e dois anos depois se mudou para Jundiaí, pensando em progredir na carreira ferroviária. Depois de trabalhar alguns anos como escriturário do Departamento de Pessoal da Cia. Paulista, foi promovido a chefe do Escritório do Departamento de Conservação da Linha. Além do trabalho na ferrovia, Antonio Nucci prestou serviços ao Hospital São Vicente de Paulo e à indústria Astra e também colaborou na imprensa, publicando textos em prosa e verso em jornais de Jundiaí, São Paulo e Dois Córregos. Conhecendo bem o idioma italiano, que aprendera por meio de livros, Antonio Nucci traduziu diversas obras e também fez poesias e músicas nesta língua. Grande amante da música, participou de muitas serestas no tempo de juventude e também integrou uma banda em Dois Córregos tocando trompa. Suas músicas preferidas eram as de Zequinha de Abreu, músicas folclóricas e italianas.