NEGROMONTE, EDSON DA SILVA

(Canoínhas-SC, 23/11/1954) – Desenhista, pintor e poeta. Professor de Educação Artística com licenciatura plena em Artes, formado pela Faculdade de Educação Artística da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, fez curso de extensão universitária, na mesma universidade, em Programação em Área de Comunicação Visual com a artista plástica Fúlvia Guimarães e cumpriu estágio no Instituto Brasileiro de Educação Artística, em Campinas, onde também deu cursos de História em Quadrinhos, Criação e Produção Publicitária, Comunicação Visual e cursos de férias para crianças, nas áreas de desenho e pintura. Em 1981, participou do XII Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte-MG e do IV Salão de Arte de Ribeirão Preto-SP, com o Grupo Massa, na categoria Arte Conceitual; participou do I Salão Nacional do Humor de Goiânia, com páginas de história em quadrinhos e cartuns, e expôs, com o Grupo Massa, no XX Prix International de Dessin Joan Miró, realizado em Barcelona, Espanha. Ainda em 1981, lançou o jornal de humor Sopa, com cartuns e histórias em quadrinhos. Em 1982, lecionou Educação Artística em escolas da rede oficial de ensino, em Caraguatatuba-SP, onde também produziu várias histórias em quadrinhos para fanzines. Em 1984 lançou o livro Hai Kais, pela Editora Noa, de Florianópolis-SC, e também teve poemas publicados no International Poetry Yearbook, da Universidade de Boulder, Colorado-EUA. Ainda em 1984, passando a residir em Jundiaí, abriu a livraria O Alfarrábio, que foi mantida até 1996, com venda de livros e discos usados, exposições e projeções de filmes em super 8. Mais tarde, na década de 1990, voltou a estabelecer-se, por algum tempo, no mesmo endereço, com o Caffé Cultura. Durante a década de 1980, chegou a produzir alguns livros próprios, de maneira tipográfica e artesanal, junto com Wilson Bueno e Paulo Leminski, e foi responsável por uma das traduções de O Corvo, de Edgar Allan Poe. Também publicou, pela Alden Editores, o livro Ruídos (1986). Em 1994, transferiu-se para São Paulo, onde se tornou colaborador fixo da revista quinzenal Herói, publicada pela Editora Acme, especializada em quadrinhos, desenho animado e séries para cinema e TV. Em 1998, juntamente com outros jornalistas, lançou a revista mensal Planeta Zero, pela Editora HMP, de São Paulo, passando, também, a ministrar cursos de história em quadrinhos e desenho e pintura com tinta acrílica, através da Fundação Altamiro Pimenta e do Museu de Arte Moderna de Resende-RJ, além de lecionar na rede municipal de ensino e participar como jurado no Salão de Artes da Aeronáutica, em Guaratinguetá-SP. Em 1998, voltando para Jundiaí, decidiu retomar a pintura, mas mantendo a influência pop dos quadrinhos e do cinema. O resultado foram embalagens domésticas sendo transformadas em obras de arte, com títulos que provocam surpresa no espectador, como O Último Monge Budista, com um homem repetido sobre um fundo de maçãs mordidas. Em 2000, realizou duas exposições individuais, uma delas na Livraria D. Quixote e a outra, no Gabinete de Leitura Ruy Barbosa, mantendo a mesma linguagem.  Em 2001, em conjunto com Chrismontez de Brito, desenvolveu o projeto Amigos Siameses, compartilhando a pintura de vários painéis para exposição nos Estados do Paraná e de Santa Catarina. Ainda com esse parceiro, em 2001, expôs na Funarte, em São Paulo; realizou no Paineiras Center a exposição intitulada Cucamonga Seja Aqui e participou na mostra Arte do Novo Século, no Complexo Cultural Argos. Em 2002, tomou parte na coletiva Resíduos de Uma Súplica, como artista convidado do Núcleo Olho Latino, e em 2003 foi um dos participantes da mostra Arte do Novo Século, no Complexo Cultural Argos.

Obra da exposição na Livraria D. Quixote, em 2000.
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EFEMÉRIDES
Em 26 de julho de ...
1892 Nascia em Jundiaí o professor João Duarte Paes.
1904 Nascia em Jundiaí a pianista Maria Paes Costa.
1906 Nascia em Jundiaí o ator João Saltori.
1926 Falecia em Jundiaí, aos 70 anos, Boaventura Mendes Pereira, chefe político na cidade.
1927 Nascia em Jundiaí o músico e compositor Eraldo Pinheiro dos Santos.
1962 Falecia em Jundiaí, aos 67 anos, o jornalista e dramaturgo José Aparecido Barbosa (Juquita Barbosa).
1969 Falecia em Jundiaí, aos 56 anos, o músico Antonio Carelli (Nhô Zinho).
1970 Nascia em Jundiaí a musicista Luciana Feres Naguno.
1982 Falecia em Campinas-SP o ferroviário e voluntário de causas sociais Vicente Breternitz.

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