(+Jundiaí, 23/10/2001) – Além de ter sido uma das primeiras brasileiras a voar e a praticar paraquedismo (seu brevê de pilotagem aérea foi obtido na década de 1940, quando Ada Rogato entrou para a história da aviação brasileira), Adelaide Molina é lembrada como uma das mulheres que mais trabalharam em prol da causa social em Jundiaí. Ela veio para cá em 1948, quando seu marido, o engenheiro João Fernandes Gimenez Molina, foi indicado para comandar a nascente indústria Ideal Standard, e aqui viveu até seus últimos dias. Seus trabalhos em favor das camadas desfavorecidas ganharam notório realce a partir dos anos 60, quando fundou a Associação das Senhoras dos Rotarianos, presidiu o Serviço de Obras Sociais e liderou várias outras iniciativas direcionadas à promoção humana e social. Foi nessa época que Adelaide fez realizar no Parque da Uva a primeira Festa da Cerveja com renda em benefício de entidades sociais. O jurista Renato Nalini, em um de seus artigos no Jornal de Jundiaí (16/12/2001), lembra que o apartamento de Adelaide Molina, no edifício 802 da Rua Barão de Jundiaí, estava sempre repleto de pessoas, pois “funcionava qual sede informal de serviços comunitários”.