(Casa Branca-SP, 2/2/1901 +Jundiaí) – Jornalista, poeta e prosador. Filho de Maria e Moysés Horta de Macedo. Lecionou Química na Escola Normal de Casa Branca, pela qual foi formado, e veio para Jundiaí em 1946, ao ser nomeado diretor do Colégio Estadual e Escola Normal (atual E.E. Bispo D. Gabriel Paulino Bueno Couto). Colaborou na imprensa durante mais de 60 anos, escrevendo sobre Literatura, Arte e Ciência. Publicou seus artigos e poemas na Folha da Manhã (São Paulo), nas revistas Nirvana e Fon-Fon (Rio de Janeiro), em A Folha, A Comarca, Diário de Jundiaí e Jornal de Jundiaí. Manteve no Diário, e depois no JJ, a coluna Encontro na Livraria. Também assinou uma coluna científica na Revista de Jundiaí. Nos anos 20, publicou os livros de poesias Casa da Sogra e Blusa Branca; em 1930, Bolhas, também de poesias; em 1950, O Visconde de Taunay e Casa Branca (história); em 1952, Versos de Todos os Tempos (poemas) e A Retirada de Apiahy (sobre a Revolução de 1932). Foi membro da Associação Brasileira de Escritores-SP, da Associação Paulista de Imprensa, do Centro Cultural de Casa Branca e do Instituto Histórico e Geológico de Sorocaba; sócio-correspondente do Centro de Ciências e sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Para o jornalista Aldo Cipolato, a poesia de Horta de Macedo equiparava-se à de Olavo Bilac e Paulo Setúbal. Segue-se um de seus poemas, de 1954, publicado no Diário de Jundiaí de 6 /3/1966.
Eu não sabia bem
como vos tratar,
em prosa ou verso,
o mais escorreito,
e de maior valor:
se Deus, “infinito, perfeito,
criador do universo”,
ou apenas Senhor.
De qualquer maneira,
seja lá como for,
em qualquer idioma,
em linguagem divina ou terrestre,
sois Deus e sois Senhor,
criador do Céu e da Terra,
nosso Pai e nosso Senhor.