Jornalista, locutor e sonoplasta. Iniciou suas atividades na imprensa, na década de 40, assinando no jornal A Folha uma coluna sob o pseudônimo E Tal. Em 1946, a convite do padre Octávio Gurgel, assumiu a chefia da primeira equipe de locutores da Rádio Difusora Jundiaiense, aonde permaneceu até março de 1949. O primeiro programa levado ao ar sob o seu comando teve por objetivo formar o acervo de discos da emissora. Chamava-se Gentilezas, justificando-se esse nome pelo fato de as músicas tocadas serem oferecidas a uma pessoa querida do doador do disco no qual estavam gravadas. Em 1947, Loda passou a apresentar o Grande Diário Sonoro E-6, no qual foi seu parceiro o locutor Francisco Montes. Também em 1947, com Montes e Vital Gurgel, comandou os programas Recordações do Carnaval Que Passou – pioneiro na reprodução de músicas carnavalescas no rádio jundiaiense – e Boa Vizinhança, com o qual a Difusora iniciou suas excursões artísticas às cidades da região. Em 1948, lançou o programa Rádio Week End, voltado para o público jovem, e estreou a série de histórias intitulada Teatro da Vida, focalizando a vida dentro de uma estação de rádio. Também foi apresentador de programas como Teatro em Miniatura e Teatro em Novelas, entre outros que marcaram época no radioteatro jundiaiense. Em 1949, Nelson Loda destacava-se como animador do Clube Infantil E-6, quando foi convidado para trabalhar na Rádio Panamericana, na função de sonoplasta. Aceitou o convite, entretanto, ainda por um longo período, permaneceu vinculado ao Clube Infantil Difusora, além de continuar prestando colaboração à emissora na transmissão das cerimônias religiosas da Semana Santa. Após finalizar sua carreira no rádio, Nelson Loda exerceu o cargo de gerente financeiro da Ceagesp, valendo-se de sua formação na área econômica.