(Santo Amaro da Purificação-BA, 10/9/1936) – Músico. Nome artístico: Reynaldo Baiano. Na juventude, ainda em sua terra natal, Reynaldo começou a tomar gosto pela música e aprender os instrumentos de percussão, frequentando saraus com os amigos, entre os quais sempre estavam Caetano Veloso e seus irmãos – nenhum deles abraçando ainda a carreira musical. Quando se mudou para Jundiaí, em 1960, foi morar na Rua Visconde de Mauá, tornando-se vizinho do maestro Paulo Mário de Souza, que mantinha com seus filhos Clodoaldo e Aylton, a Orquestra Universal. Atraído para os ensaios do grupo, não demorou para que tivesse chance de mostrar o que sabia, tocando tubadora e bongô. Em pouco tempo passou a integrar o grupo como ritmista, função em que se adaptou com grande facilidade. Depois, à custa de constantes ensaios que fazia sozinho, nas dependências do Grêmio C.P., Reynaldo Baiano chegou à condição de baterista da orquestra e tocou ao lado de Durval Campos até o final de 1964. Nesse período, também prestou serviços ao conjunto The Marvellous, tocando, principalmente, em bailes realizados na Sociedade Esportiva Caxambu. Em 1965, passou a integrar o recém-formado conjunto Blue Moon, que depois tomaria a denominação de Os Geniais e cujos músicos, simultaneamente, faziam parte do grupo Furquim e Seu Conjunto Orquestral. Com eles, chegou a se apresentar, várias vezes, na S.E. Palmeiras, no Clube da Associação dos Funcionários da Fazenda do Estado, no Clube Mesbla, na Associação Atlética de Rio Claro, no Clube Concórdia de Campinas, e em outras agremiações da capital e do interior. Após o desaparecimento de Os Geniais, no início da década de 1970, Reynaldo ingressou no serviço público, como funcionário da Câmara Municipal. Daí em diante, só tocou em carnavais, servindo a diferentes orquestras.