GUERRAZZI, PADRE ARMANDO

(Jundiaí, 2/12/1891 +24/1/1947) – Poeta, jornalista, músico, tradutor, orador sacro. Filho de Dora e Raimundo Guerrazzi, Armando Guerrazzi fez seus primeiros estudos com os professores João Dante e Giácomo Ítria. Em 1903, ingressou no Seminário Menor Metropolitano de Pirapora, onde cursou humanidades, e em 1908 foi para o Seminário Provincial de São Paulo, onde iniciou seus estudos de filosofia e teologia. Em 1910, licenciou-se pela Faculdade de Filosofia e passou a dar aulas em cursos preparatórios para a Faculdade de Direito. Lecionou, também, no Centro de Operários e dirigiu o Colégio Progresso, de Santa Rita do Passa Quatro, de 1916 e 1917. Retomando o curso teológico, ordenou-se subdiácono em 7/3 e diácono em 1º/8/1920. Em 1921, Padre Guerrazzi foi provisionado vigário cooperador da Paróquia de Santa Cecília. Em janeiro de 1922, foi nomeado oficial da Cúria Metropolitana, para, logo em seguida, ser designado professor do Seminário Maior de São Paulo. Em razão de problemas de saúde que o acompanhavam desde a adolescência, em dezembro de 1929 transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi secretário particular e o último capelão do cardeal Arcoverde. Ainda no Rio, foi mestre de câmara do cardeal D. Sebastião Leme e capelão da Irmandade de Nossa Senhora dos Pobres. Em 1931, ainda por motivo de saúde, transferiu-se para Minas Gerais, onde exerceu o seu ministério em Sete Lagoas e Sabará e lecionou no Seminário do Coração Eucarístico de Belo Horizonte, no Colégio Santa Maria e na Escola de Aperfeiçoamento do Estado. Em 1935, retornando a São Paulo, tornou-se um dos fundadores do Seminário da Academia. Também nesse ano, começou a lecionar no ginásio estadual de Tietê, onde permaneceu até 1941, quando se transferiu para o ginásio estadual de Sorocaba. Em 1942, tornou-se catedrático de Literatura e Língua Portuguesa. Também exerceu o jornalismo, atuando como redator do jornal O São Paulo e colaborador nas revistas Ave Maria e Santa Cruz, editadas na capital paulista; Revista de Cultura, do Rio de Janeiro; e dos jornais O Idealista e A Cruzada, de Jundiaí; e publicou os livros Questões Vernáculas; Discursos e Fantasias, O Transformismo, As Cores, Folhas Dispersas (poesias), Estevão Leão Bourroul (biografia), João Pra Tudo e algumas traduções. Destacou-se ainda, como notável orador sacro, poeta e músico, tendo sido, nesta qualidade, autor de composições como: Hino ao Papa, Hino à Escola Paroquial Francisco Telles e Hino da Mocidade Católica. Também regeu coros de igrejas em Jundiaí e em outras cidades. Por todos esses atributos, em 1940 foi admitido como membro da Academia Paulista de Ciências e Letras.

Encontrou algum erro?

Envie uma correção

EFEMÉRIDES
Em 26 de julho de ...
1892 Nascia em Jundiaí o professor João Duarte Paes.
1904 Nascia em Jundiaí a pianista Maria Paes Costa.
1906 Nascia em Jundiaí o ator João Saltori.
1926 Falecia em Jundiaí, aos 70 anos, Boaventura Mendes Pereira, chefe político na cidade.
1927 Nascia em Jundiaí o músico e compositor Eraldo Pinheiro dos Santos.
1962 Falecia em Jundiaí, aos 67 anos, o jornalista e dramaturgo José Aparecido Barbosa (Juquita Barbosa).
1969 Falecia em Jundiaí, aos 56 anos, o músico Antonio Carelli (Nhô Zinho).
1970 Nascia em Jundiaí a musicista Luciana Feres Naguno.
1982 Falecia em Campinas-SP o ferroviário e voluntário de causas sociais Vicente Breternitz.

Saiba mais sobre estes e outros personagens, instituições e fatos ligados às Artes, à Cultura e à História de Jundiaí navegando pela nossa Enciclopédia Digital.

Acompanhe nossas Redes sociais
Parceiros

Copyright © 2021 Jundipedia. Todos os direitos reservados.

Desenvolvido por PROJECTO