(Jundiaí, 15/11/1940) – Músico. Nome artístico: Rubinho Giarola. Fez sua iniciação na área musical com o contrabaixista Otávio Rossi, que tocava na Orquestra City Swing e ministrava aulas de contrabaixo, violão, cavaquinho, bandolim e violino; especializou-se, entretanto, na percussão, tocando pandeiro, maracás, bongô, bateria, tamborim, caixa de repique e afoxé. Estreou profissionalmente na música em 1956, como ritmista do extinto Jazz Colúmbia, tocando pandeiros e maracás e, mais tarde, bateria. Em 1957 passou a integrar a Orquestra Continental, com a qual viajou para várias cidades do Estado de São Paulo, abrilhantando bailes realizados em clubes. Em 1958, assumindo a função de baterista desta orquestra, participou da animação de bailes carnavalescos em Jundiaí e região. Com o desaparecimento das grandes orquestras, na era da Jovem Guarda, associou-se aos músicos Nezinho Gomes e Aparecido Gonçalves, fundando o grupo Os Fabulosos. Além de Giarola na bateria, fizeram parte desse conjunto: Servilho (ritmista), Miltão (violão de seis cordas), Jaguaré (violão-tenor e guitarra havaiana), Nardinho Nogueira (contrabaixo e cavaquinho), Cidão (pistão), João (sax tenor), Luiz (sax alto), Nezinho Gomes (vocal), Nely (vocal) e Zezinho (acordeão). Também foi ritmista e baterista da Ézio e Sua Orquestra e, além desta, integrou os conjuntos Recanto da Saudade, Jovino e sua Orquestra, Jazz Band, Léo Florêncio e Djair & sua Banda, animando eventos dançantes, bailes de carnaval e forrós. Foi, contudo, a Orquestra Real, o conjunto em que permaneceu por maior tempo. Viajou com esse grupo por todo o Estado de São Paulo e também por várias cidades de Minas Gerais, animando bailes de formatura e de carnaval. Finalmente, em 1990, convidado pelo músico Henrique Brunini, que também fizera parte da Orquestra Real, Giarola ingressou na Banda São João Batista, na qual se mantém até os dias atuais.