Jundiaí, 1839-26/12/1897 – Pioneiro na imigração italiana e introdutor da fibra rami na indústria têxtil. Filho do senador José Manoel Leme da Fonseca, neto do Barão de Jundiaí, e de D. Ana Joaquina do Prado Fonseca, Baronesa de Jundiaí, Antonio Leme da Fonseca foi coronel da Guarda Nacional e proprietário de vasta grande gleba de terras em Jundiaí, a qual incluía a região aonde se encontram hoje o Cemitério Municipal Nossa Senhora do Desterro, o Velório Municipal e diversos hospitais. Tornou-se pioneiro na imigração italiana ao promover a vinda de vinte famílias da península europeia para trabalhar em suas terras, onde suprimiu a mão-de-obra escrava, bem antes de ser decretada a Lei Áurea. Fez-se, também, pioneiro da indústria têxtil, importando de Marrocos as primeiras sementes de rami para produzir suas fibras e montar a sua tecelagem. Da rami advém o nome do bairro onde morou e possuiu uma vila de casas, e que assim foi batizado por ele quando exerceu a vereança na cidade. Por volta de 1890, Leme da Fonseca recebeu uma bênção especial do Papa Leão XII, por sua grande generosidade com a pobreza.