(Jundiaí, 21/6/1943) – Pintora e arte-educadora. Assina Sueli Knox e Sueli Ferreira. É licenciada em Música pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas; em Pedagogia, pela Faculdade Padre Anchieta (Jundiaí), e em Educação Artística, pela Faculdade Santa Marcelina (São Paulo). É Mestre em Educação (área de Psicologia Educacional) pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Possui Especialização em Piano (Conservatório Musical de Campinas-SP), cursos de Desenho (Unicamp) e cursos de pós-graduação (Especializações em Educação) realizados na Faculdade Plínio A. do Amaral (Amparo-SP). Fez carreira no magistério, como professora de Educação Artística, diretora de escola e dirigente regional de ensino. Atualmente ministra aulas de Psicologia Educacional e Estrutura do Funcionalismo do Ensino, na Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, e desenvolve projetos em cursos de formação continuada para professores e diretores da rede pública de ensino do Estado de São Paulo, além de fazer doutorado em Metodologia do Ensino na Faculdade de Educação da Unicamp. Em 1998 publicou o livro Imaginação e Linguagem no Desenho da Criança (Ed. Papirus, Campinas), enfocando a importância do desenho no desenvolvimento da criança e o seu valor no trabalho em sala de aula. Desde a década de 1970, Sueli participa de exposições, tanto em Jundiaí como em galerias de São Paulo, Caxias do Sul-RS, Curitiba-PR e Rio de Janeiro. Tem obras em posse de vários colecionadores do Brasil e do exterior e inclusive, nos acervos do Museu Histórico e Cultural de Jundiaí e da Prefeitura de Pego (Aliciante, Espanha). Em 1999 teve um de seus trabalhos publicados na capa da Lista Telefônica de Jundiaí e Região. Também colaborou com ilustrações para as capas dos livros O Santo Alugado (1999) e Mania de Mamãe (2002), ambos da escritora Ida Lehner de Almeida Ramos, publicados pela Editora Literarte. Consta em verbetes do Anuário Jundiaiense de Artes Plásticas (Ed. Literarte, Jundiaí, 1997, 1998 e 1999) e do Dicionário Jundiaiense de Literatura (Ed. Literarte, Jundiaí, 1999). O mérito de seu trabalho como pintora foi reconhecido no V Salão de Arte Contemporânea de Jundiaí, na Câmara de Vereadores de Jundiaí e na Academia Feminina de Letras e Artes de Jundiaí. Sobre sua pintura, escreveu o professor Álvaro de Bautista, do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas. “Um perfume romântico de épocas passadas vem a nós através do tempo e nos submerge em um mundo poético de figuras delicadas, plenas de nostalgia. Alguns de seus desenhos parecem saídos de um antigo álbum familiar e é como se a magia da cor e da linha trouxessem outra vez à vida, seres de um passado feliz. Suas paisagens quase abstratas, suas velas, seus sóis, refletidos por um prisma mágico, se nos aparecem como ilusões do espírito. Sueli avança, impulsionada por sua alma sensível, lenta e segura, para um lugar no mundo da arte”. Também sobre a sua arte, escreveu Mário García Guillém, da Sociedade Paulista de Críticos de Arte-APCA: “Esta extraordinária pintora brasileira, de Jundiaí ainda pode transmitir-nos, em suas aquarelas, uma mensagem de confiança e de rara beleza, unindo o ser humano à paisagem. Este me parece o ponto culminante da experiência pictórica de Sueli Knox, que nos apresenta uma pintura onde ainda estão presentes o lirismo, a poesia, ao mesmo tempo que outros valores telúricos e fortes, como a solidão frente ao infinito, a impotência do relacionamento humano, a fé na cor e na luz. Se trata de um tipo de arte, este de Sueli Knox, ante a qual todos ficam admirados: o observador comum, pela beleza plástica de seus quadros, e o crítico, pelo desafio que representa uma obra bem construída e com profundos rasgos de intelectualidade. Em resumo, se trata de uma obra rica em situações e original em sua expressão. Muito ampla na transmissão de uma paz interior que somente consegue transmitir aos outros quem a possui. E, ademais, sua obra reúne requisitos próprios do universal. Os hispânicos, as culturas milenares do Mediterrâneo, não encontrarão dificuldades em sua leitura.” Exposições Coletivas: 1978 – Prefeitura Municipal de Jundiaí; 1979 – Galeria Dom Quixote (Jundiaí); 1981 – Firenze Decorações (Jundiaí); 1982 – Clube Jundiaiense (Jundiaí); 1983 – Exprojun (Parque Municipal Comendador Antonio Carbonari, Jundiaí); Lions Clube Jundiaí; 1984 – I Salão Nacional de Alphaville (Barueri-SP); 1985 – Solar do Barão (Jundiaí); 1986 – Aliança Francesa (Jundiaí); 1987 – Prefeitura Municipal de Campo Limpo Paulista-SP; 1988 – Centro Cultural Tao Sigulda (Campo Limpo Paulista-SP); 1991 – 22ª Feira da Amizade/Espaço Amizade Arte (Parque Comendador Antonio Carbonari, Jundiaí); Restaurante Campo Verde (Jundiaí); 1991 a 1994 – Centro Cultural Tao Sigulda (Campo Limpo Paulista-SP); 1993/2005 – Galeria Literarte (Jundiaí) 1994 – Franciscanas (Espaço Cultural Literarte/Nossa Caixa Nosso Banco, Jundiaí); 1997 – Exposição comemorativa do lançamento do Anuário Jundiaiense de Artes Plásticas-97 (Grêmio Recreativo dos Empregados da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, Jundiaí); 1998 – Exposição comemorativa do lançamento do Anuário Jundiaiense de Artes Plásticas-98 (Grêmio Recreativo C.P., Jundiaí); Gabinete de Leitura Ruy Barbosa (Jundiaí); 1999 – Inauguração do Centro de Exposições Cecília Meirelles (Complexo Argos, Jundiaí). Exposições Individuais: 1979, 1981 e 1984 – Haspa Habitacional São Paulo S/A (Jundiaí); 1985 – Galeria Lo Sardo (Bragança Paulista-SP); 1986 – Assembleia Legislativa (São Paulo); Biblioteca Mário de Andrade (São Paulo); 1987 – Galeria de Arte Ytu Shopping (Itu-SP); Hills Linguage Center (Jundiaí); Shopping Top Center (São Paulo); 1989 – Galeria Artemini (Solar do Barão, Jundiaí); Centro de Artes de São Paulo.