FERREIRA, ALEXANDRE

(Jundiaí, 18/02/1973) – Ator e diretor teatral. Apelido: Lelão. Começou sua carreira na primeira montagem de A Queda Para o Alto, no Colégio Divino Salvador, com os professores Cláudio Melo e Jefferson Primo. A montagem trouxe para sua estreia o senador Eduardo Suplicy. Em 1991 participou da comédia As Bruxas de Natal, com direção de Cláudio Melo. No ano seguinte, com a Companhia Kundo de Repertório, esteve na montagem de O Avarento, de Molière. Em 1993, convidado pelo Núcleo de Artes Cênicas, protagonizou o espetáculo Passos de Parsifal, com texto de Adilson Leite e direção de Wagner Nacarato. Já fazia parte também da Kompanhia de Teatro Multimídia de São Paulo, dirigida por Ricardo Karman, que em 1992 montou O Santo e a Porca, de Ariano Suassuna, e no ano seguinte, Viagem ao Centro da Terra – adaptação da saga de Júlio Verne para uma peça interativa nas obras do túnel sob o rio Pinheiros. Em 1993, na mesma companhia, esteve no elenco de A Grande Viagem de Merlin, expedição experimental que ao longo de cinco horas partia de São Paulo e chegava até as ruínas do Teatro Polytheama, em Jundiaí, num percurso de 65 quilômetros. A peça foi citada pela revista norte-americana Time e foi indicada para o Guinness Book. Em 1996, atuou na montagem de Drácula e Outros Vampiros, com o diretor Antunes Filho (Cpt-sesc), e deu aulas de expressão corporal no Teatro-Escola Cláudio Melo. Paralelamente a esse trabalho, montou o monólogo Van Gogh, sobre a vida do artista, com direção de Jefferson Primo, com o qual obteve 2º lugar no Festival de Monólogos de Jundiaí (1992). Depois, levou essa peça em outros locais, como: Salão de Arte Jundiaí-1992 (Parque da Festa da Uva, dir. de Wagner Nacarato), I Mostra Livre de Arte (Maxi Shopping Jundiaí, 1992), Bar Porquoi Pas (1992), Semana Cultural da A.A.P.J. (1993), Centro Cultural de Rio Claro (1994), Teatro Polytheama (1996), Instituto de Artes da Unicamp (1999), Escola Dr. Antenor Soares Gandra (1999), Escola Santos Dumont (1999), Escola Técnica Vasco Venchiarutti (1999) e Casa da Cultura (1999). Na reinauguração do Teatro Polytheama (13/12/1996), uniu o texto sobre Van Gogh com outro sobre Antonin Artaud, resultando o espetáculo Van Gogh – Uma homenagem a Antonin Artaud, também encenado sob direção de Jefferson Primo. Dirigiu a montagem dos espetáculos A Queda Para o Alto, de Sandra Herzer (1997), A Tempestade, de Shakespeare (1997), A Peste, de Albert Camus (1998), Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna (1999) e Memórias de Maria (1999, com roteiro de sua autoria); Palhaços, de Timochendo Wehbi (2002); e A Trajetória do Doutor Fausto, em que também atuou no palco. Levou Auto da Compadecida e Memórias de Maria no Teatro Polytheama, atraindo cerca de dez mil expectadores, em sucessivas sessões. Em 2000, Alexandre Ferreira criou a Associação Cultural ReligArte, por meio da qual montou o espetáculo com bonecos Uma Aventura Ecológica, que foi levado para as escolas, com apoio da empresa Van Melle. Em seguida, também por meio dela, produziu o espetáculo Alice! O que é País das Maravilhas?, que bateu o recorde de público do Projeto Todos por Um, promovido pela Secretaria de Educação, Cultura e Esportes do Município, com participação de grupos de teatro de toda a cidade. Com sua atuação à frente da ReligArte e junto a escolas e prefeituras, ministrando cursos de iniciação teatral, Alexandre Ferreira tem fomentado o surgimento de novos grupos na cidade, tais como o Praxis e o Cara de Palco, criados, respectivamente, em 2000 e 2003, com a mescla de atores amadores e profissionais. Profissionalizado como diretor em 2001, ele compõe, juntamente com Walter Sthein e Hermano Leitão, o Núcleo Três Diretores, que mantém, em São Paulo, o Instituto de Direção Teatral, voltado para o fomento de atividades culturais e artísticas ligadas ao teatro, ao cinema e à televisão, envolvendo a montagem, encenação e apresentação de peças, a produção de espetáculos e o ensino da arte cênica, abrangendo desde a representação no palco à direção e cenografia.  Montagens com alunos do Curso de Teatro da Casa da Cultura: A Queda para o Alto, de Sandra Mara Herzer (jun/1997); A Tempestade, de William Shakespeare (dez/1997); A Peste, de Albert Camus (dez/1.998); Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna (jun/1999), Memórias de Maria (dez/1999); Jornal Especial de Natal, (dez/2000); O Castigo da Soberba, de Ariano Suassuna (dez/2001); Contos, de Artur Azevedo (nov/2002); Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto (jun/2003). Montagens com alunos do Colégio São Vicente de Paulo: Alice no País das Maravilhas (criação coletiva, 1999); A Tempestade, de William Shakespeare (2000); Sonho de Uma Noite de Verão, de William Shakespeare (2000); O Castigo da Soberba, de Ariano Suassuna (2001); Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna (2001); O Amor e a Música Através dos Tempos (espetáculo criado com a união das três disciplinas extracurriculares do Colégio: Teatro, Dança e Coral, 2002); Alice! O que é País das Maravilhas? (2003). Montagens com alunos do Colégio Divino Salvador: O Castigo da Soberba, de Ariano Suassuna (2000); Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna (2001); Sonho de Uma Noite de Verão, de William Shakespeare (2002); Semana de Arte Moderna – 80 anos (com participação dos alunos de Teatro e Coral, 2002); Cine Música – As Melhores Músicas do Cinema (com participação dos alunos de Teatro, Dança e Coral, 2003); A Queda para o Alto, adaptação de Cláudio Melo da obra de Sandra Mara Herzer (2003). Montagens com alunos do Curso de Iniciação ao Teatro de Várzea Paulista: Jornal Especial do Adolescente (criação coletiva, 2001); Drogas, tô fora! (criação coletiva, 2001); Vamos viver a vida! (criação coletiva, 2002). Trabalhos como diretor do Grupo Teatral Práxis: Uma Aventura Ecológica; reapresentação dos espetáculos Memórias de Maria, Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna (2000 / 2001 / 2002); A Queda para o Alto, de Sandra Mara Herzer (adaptação de Cláudio Melo); reapresentação do monólogo Van Gogh… ou… meu caro e querido irmão Théo; Alice! O que é País das Maravilhas?; A Trágica História de Édipo e seus Descendentes (adaptação do clássico Édipo Rei, de Sófocles, feita em parceria com o professor Douglas Tufano, 2001); Saindo do Baú (criação coletiva sobre a vida do cantor Raul Seixas realizado em parceria com o Grupo Cover Rock Seixas, em 2002); Fernando Pessoa’s (apresentado na comemoração ao aniversário da Academia Jundiaiense de Letras, em 2002); Vasto Mundo de Drummond, Um Grito Parado no Ar, de Gianfrancesco Guarnieri (2002); Palhaços (2002); Vereda da Salvação, de Jorge Andrade (2002); Morte e Vida Severina (2002); A Trajetória do Doutor Fausto (2003); Alice Reload (2003).

Alexandre Ferreira, em cena da peça
Memórias de Maria: o diretor inverte
A Pietá de Michelangelo, criando impacto
maior sobre esta obra.
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EFEMÉRIDES
Em 26 de julho de ...
1892 Nascia em Jundiaí o professor João Duarte Paes.
1904 Nascia em Jundiaí a pianista Maria Paes Costa.
1906 Nascia em Jundiaí o ator João Saltori.
1926 Falecia em Jundiaí, aos 70 anos, Boaventura Mendes Pereira, chefe político na cidade.
1927 Nascia em Jundiaí o músico e compositor Eraldo Pinheiro dos Santos.
1962 Falecia em Jundiaí, aos 67 anos, o jornalista e dramaturgo José Aparecido Barbosa (Juquita Barbosa).
1969 Falecia em Jundiaí, aos 56 anos, o músico Antonio Carelli (Nhô Zinho).
1970 Nascia em Jundiaí a musicista Luciana Feres Naguno.
1982 Falecia em Campinas-SP o ferroviário e voluntário de causas sociais Vicente Breternitz.

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