(São Paulo, 15/6/1950) – Primeira bibliotecária municipal concursada de Jundiaí. Filha do médico Christovam Colombo de Araújo Dória e de D. Ascenção Ferreira de Araújo Dória, Thereza Christina iniciou suas atividades na área de biblioteconomia em 1969, colaborando na organização das bibliotecas do antigo Ginásio Estadual de Vila Arens (atual E.E.P.S.G. Dr. José Romeiro Pereira) e da Faculdade de Medicina de Jundiaí, ao mesmo tempo em que completava sua formação profissional na Universidade Católica de Campinas. Diplomada em 1971, exerceu as funções de bibliotecária na Empresa Municipal de Urbanização de São Paulo (Emurb) até o ano seguinte, quando, aprovada em concurso, assumiu a direção da recém-criada Biblioteca Pública Municipal de Jundiaí. A biblioteca local, nessa época, funcionava no antigo prédio do Centro de Saúde, na Praça dos Andradas, dividindo espaço com o Museu Histórico e Cultural de Jundiaí, igualmente em fase inicial de organização. Os livros eram poucos – a maioria vinda da antiga Sala de Leitura Para Universitários, instalada um ano antes na Rua Barão de Jundiaí, 1033 –, e à jovem bibliotecária coube, desde logo, encetar uma campanha para ampliar aquele acervo, para que a repartição pudesse, efetivamente, cumprir o objetivo a que era destinada, de fomentar o hábito da leitura entre a população e facilitar aos estudantes o acesso a informações sobre as diferentes áreas do conhecimento humano. Um ano depois, com a biblioteca totalmente organizada, Thereza Christina a colocou em pleno funcionamento nas dependências da antiga Diretoria de Ensino e Assuntos Gerais (depois, Secretaria de Educação, Cultura e Turismo –Secet), na Rua Rangel Pestana, 372. Nesse local, da média de 300 visitantes/mês, sua clientela foi ampliada para mais de 3.000 visitantes/mês. A partir da mudança da biblioteca para o antigo prédio do Grupo Escolar Siqueira Moraes, em 31 de julho de 1979, sua atuação foi particularmente marcante nos projetos que ensejaram a ampliação das áreas de estudos e pesquisas (1983, com o aproveitamento das quatro salas que foram ocupadas pelo Museu Histórico e Cultura de Jundiaí, até ser transferido para o Solar do Barão), a implantação da seção infantil circulante (1985) e a criação da área de brinquedos pedagógicos (1990, com a desativação do antigo anfiteatro). Também, sob sua direção, tiveram início uma série de atividades voltadas para a difusão do interesse pela leitura, entre as quais A Hora do Conto e Férias na Biblioteca, que se tornaram atrativos para a frequência cada vez maior das crianças à biblioteca. Também, por muitos anos, fez realizar a Semana do Livro, cuja divulgação reforçava com artigos publicados na imprensa, abordando a origem e o papel do livro na sociedade moderna. A partir de 1996 – quando o prédio da biblioteca entrou em reforma – Thereza Christina passou a prestar os seus serviços junto ao Fundo Social de Solidariedade, respondendo pela implantação de embriões de bibliotecas em cerca de vinte núcleos de submoradias da cidade. Desde a sua aposentadoria, em novembro de 2000, Thereza Christina Dória dedica-se ao trabalho voluntário, operando o sebo de livros do Lar Anália Franco.

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