CORPO DE BAILE LA BALLERINA

Magnificat: 1º lugar no 7º Festival de Dança do Mercosul (1999)

Criado em 1980, como segmento da Escola La Ballerina, o Corpo de Baile La Ballerina constituiu-se, durante 17 anos, em um respeitável centro formador e criativo no campo da dança em Jundiaí. Revelou e amadureceu talentos, como Felipe Sacon, Antonio Bianchi, Estelamaris Stella, Érika Bearlz e Karime Nivoloni, os quais, com o passar dos anos, foram deixando a cidade em busca de situação mais estável em outros centros, inclusive fora do País. Apesar das dificuldades enfrentadas pelo grupo, desde o seu início, dada a falta de apoio e patrocínio, o La Ballerina destacou-se por intensa e premiada participação em festivais regionais, nacionais e internacionais, cultivando todas as tendências e estilos de dança. O grupo foi presença constante em eventos oficiais da cidade, tendo se apresentado na recepção de comitivas internacionais, em diversas edições da Jund-Feira e da Feira da Amizade, além de também participar do Projeto Dança na Praça. Representou a cidade em programas de televisão como A Cidade Faz o Show e Jogo de Cintura, da TV Cultura, inclusive participando deste último duas vezes, como grupo concorrente. Foi o primeiro grupo de dança a se apresentar na Sala Glória Rocha, quando foi inaugurado o Centro das Artes, em 29/3/ 1981, e também o primeiro a concorrer em festivais de dança. Em 1981 esteve nas cidades de Batatais e Catanduva, iniciando um longo ciclo de apresentações dentro e fora do Estado. Esteve em Lençóis Paulista, Campinas, Pirassununga, Jarinu, Araras, Campos do Jordão, São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano do Sul, Americana, Paulínia, Salto, Indaiatuba e Porto Feliz (SP), Rio de Janeiro, Belo Horizonte (MG), Joinville (SC), Bento Gonçalves (RS), Passo Fundo (RS). Sua primeira participação em festivais de dança, em 1982, aconteceu no 1º Enda – Encontro Nacional de Dança, com Apocalypse Opus nº 2, de Eliana Brega, quando dentre 35 solistas concorrentes a uma bolsa de estudos no Canadá, classificou duas entre as dez primeiras: Carmen Melleiro em 6º lugar e Ondina Brescancini em sétimo. O primeiro prêmio veio em 1985, no IV Enda, com Criaturas de Dandalunda, de Jurandir da Silva, que obteve o 3º lugar na modalidade Folclore. O primeiro prêmio internacional veio em 1994, no 2º Festival de Danças do Mercosul, com a coreografia Solidão, de Eliana Brega, interpretada por Felipe Sacon. Em 1989 o Corpo de Baile Infanto Juvenil da La Ballerina se apresentou no programa Atchim e Espirro da TV Bandeirantes. Na primeira edição do Mapa Cultural Paulista, em 1995, o La Ballerina foi escolhido, por meio de seleção, como representante oficial da dança de Jundiaí, com a coreografia Magnificat, de Eliana Brega. Em abril de 1996, o grupo comemorou os seus 15 anos de atividades no Ginásio da Associação Esportiva Jundiaiense, com um espetáculo para cerca de 1.000 pessoas, onde reuniu os quinze trabalhos premiados até aquela data e levou ao palco ex-alunos que fizeram parte da sua história (Carmen Melleiro, Monika Arantes, Evânia Jacobino, Mônica Nascimento, Hamilton Fernando, Antonio Bianchi, Carlos Roberto Vitorino, Tânia Russi Guerrero, Agnaldo Pereira e Tico Antunes) e convidados (Cia. Canto Vivo, Sombra e Água Fresca, Grupo de Dança da Associação Esportiva Jundiaiense, NAC e o Corpo de Baile Cidade de Salto). Em dezembro de 1996,na inauguração do Teatro Polytheama, apresentou as coreografias Alma e Corpos, Trilhos, Confissão, Uiara, Fora de Ordem e Magnificat. O Corpo de Baile La Ballerina apresentou-se em teatros como o Sérgio Cardoso (SP), o Cacilda Becker e o Centro Cultural Vergueiro, em São Paulo; o Castro Mendes (Campinas); Municipal de Santo André; Paulo Machado de Carvalho (São Caetano do Sul); Municipal de Catanduva; Fausto Bellini Degani (Batatais); Municipal de Americana; Municipal de Piracicaba; Giuseppe Verdi (Salto); Municipal de Araras (SP) e Teatro Harmonia Lyra (SC). Também mostrou sua dança no Auditório da Secretaria de Estado da Cultura; Auditório Cláudio Santoro, de Campos do Jordão; Parque da Fenavinho (Bento Gonçalves-RS); Ginásio Municipal de Esportes de Passo Fundo (RS); Ginásio Municipal de Esportes de Paulínia; Ginásio Municipal de Esportes Virgílio Capuani (Lençóis Paulista); Ginásio de Esportes do Sesão (Jundiaí); Clube São João, Clube Jundiaiense, Associação Esportiva Jundiaiense, Clube de Campo dos Metalúrgicos de Jundiaí; Clube S.I.R.I. de Salto; Ginásio de Esportes do Grajaú Country Club (RJ); Ginásio Municipal de Esportes Abel Schulz (SC); Campo do Lazer (BH); Pavilhão Vera Cruz (São Bernardo do Campo); Ginásio Municipal de São João da Boa Vista; Ginásio Municipal de Esportes de Osasco; Ginásio Municipal de Esportes de Indaiatuba; Ginásio Municipal de Esportes de São Pedro, entre outros. Participou dos seguintes festivais de dança: Enda; Mostra de Dança do Esporte Clube Pinheiros; MPB Dança (SP); Enredança (Jundiaí); Mostra de Dança de Americana; Encontro de Dança de Piracicaba; Maxi Dança; Festival de Danças do Mercosul; Dançarte de Passo Fundo; Mostra de Dança de Salto; Festival Nacional de Dança do Rio de Janeiro; Encontro de Dança do Campo do Lazer (BH); Passo de Arte; Convenção de Dança de Paulínia; Mapa Cultural Paulista; Mostra de Dança de Pirassununga; Festival de Inverno de Campos do Jordão; Festival de Dança da Primavera (Jundiaí); Festival de Dança de Joinville e outros. Seu último espetáculo – Sobrevivência – foi em 17 de dezembro de 1997 no Teatro Polytheama. Sobre o La Ballerina escreveu Pedro Fávaro (ex-prefeito de Jundiaí) em 1996: “Há fatos que são referenciais da História. Quando se fala em cultura jundiaiense citamos alguns: Siqueira (restauração), Polytheama (aquisição), Solar do Barão (restauração), Centro das Artes (implantação). “La Ballerina” é um deles, de iniciativa dessa grande lutadora, Eliana Brega, Jundiaí deve agradecer-lhe por isso. E incentivá-la. E, sobretudo, ajudá-la. É motivo de orgulho de nossa gente. E nós precisamos tanto de motivos como esse!”. Um dos espetáculos mais marcantes da história do La Ballerina foi A história que só o Brasil sabe contar, com argumento, cenários e figurinos de Marco André e Eliana Brega, responsável também pela coreografia. Sobre ele, escreveu José Arnaldo de Oliveira: “… A plateia viaja no argumento tão bem resolvido pela coreografia arrojada de Eliana Brega, que mais uma vez provou ser uma profissional de alto gabarito, uma artista completa. Eliana deixa que a coreografia fale por si. Tudo respira sobre o palco, as entradas e saídas dos personagens, o clima de mistério da floresta; sente-se atrás da cena a força de uma direção séria e competente.” (Jornal de Jundiaí, 20/4/93). Outro, foi Super Homem, O Espetáculo, que recebeu desse mesmo jornalista a seguinte crítica : “…Parece pretensioso (e realmente é), mas consegue atingir seu objetivo. Com mais de 30 participantes, o espetáculo surpreende, porque é o trabalho de uma escola e de artistas envolvidos em um projeto que pode ser ainda mais aprimorado e ser levado a outros locais e cidades.” (Jornal de Jundiaí, 19/3/94). A sucessão de prêmios alcançados só foi interrompida com o encerramento das atividades da Escola de Ballet La Ballerina em 1998. Dentre as coreografias premiadas três marcaram a carreira do La Ballerina em Jundiaí: Shiroi Senssú e Magnificat, de Eliana Brega e Somos Todos Irmãos, de Antonio de Alcântara. Entre 1980 e 1996, foram seus componentes: Adriana Abramczuk, Adriana Matarese, Adriana Sá, Adriana Zuttini, Agnaldo Pereira, Alexandra Gudin, Andréa Fernandes, Angélica Lopes, Anne Nieri, Antonio Bianchi, Ariane Bessi, Arlene Brunheroto, Armando Bravi Filho, Bianca Rosa, Bráulio Bulhão, Camila Bearlz, Carlos César Saldanha, Carlos Roberto Vitorino, Carmem Puga, Carmen Melleiro, Célia Cremonesi, Celso Maneta, Cristiane Ferreira, Cristiane Gurgel, Darlei Antonio, Débora Mitsunaga, Dora Rossi, Elizabeth Casagrande, Érika Bearlz, Estelamaris Stella, Evânia Jacobino, Evanir Sampaio, Fabiana Ranalli, Fábio Moura, Fátima Meneguello, Felipe Sacon, Fernando dos Santos, Flávia Copete, Francisco da Silva, Francisco dos Ouros, Gisele Justo, Giuliane Rodrigues, Gláucia Oliveira, Hamilton Cipriano, Ilson da Silva, Iose Pasqualini, José Luiz Fagundes, José Luiz Zamur, Karime Nivoloni, Lia Mara Sacon, Lílian Andermach, Luciana Carazzato, Luizana de Castro, Marcel Giarolla, Marcelo Pereira, Maria Eliane Piccolo, Maria Lúcia Morgon, Maria Paula de Oliveira, Maricel Andaluz, Marina Bearlz, Marlon Pedro, Mônica Nascimento, Monika Arantes, Nathan Walsarie, Ondina Brescancini, Osmar Néris, Rafaela Nivoloni, Renata Grigolleto, Renata Paladino, Rita de Cássia Pereira, Roberto Carlos de Oliveira, Rosimara Bitto, Selma de Souza, Sérgio Mazzola, Silviane Storani, Simone Trevisan, Tânia Cunha, Tânia Russi, Tatiana Fávaro, Tico Antunes, Vanessa Bedin, Rosane Ruotolo e Eliana Brega.

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EFEMÉRIDES
Em 26 de julho de ...
1892 Nascia em Jundiaí o professor João Duarte Paes.
1904 Nascia em Jundiaí a pianista Maria Paes Costa.
1906 Nascia em Jundiaí o ator João Saltori.
1926 Falecia em Jundiaí, aos 70 anos, Boaventura Mendes Pereira, chefe político na cidade.
1927 Nascia em Jundiaí o músico e compositor Eraldo Pinheiro dos Santos.
1962 Falecia em Jundiaí, aos 67 anos, o jornalista e dramaturgo José Aparecido Barbosa (Juquita Barbosa).
1969 Falecia em Jundiaí, aos 56 anos, o músico Antonio Carelli (Nhô Zinho).
1970 Nascia em Jundiaí a musicista Luciana Feres Naguno.
1982 Falecia em Campinas-SP o ferroviário e voluntário de causas sociais Vicente Breternitz.

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