Originária de 1651, de aparência primitiva, lembrando uma grande capela, passou essa igreja por diversas reformas e reconstruções. Do estilo luso-brasileiro, foi adaptada, em 1886, para o estilo néo-gótico, pelo famoso engenheiro e arquiteto Ramos de Azevedo. De 1921 a 1926, ela passou por uma grande reforma interna e externa, vindo completar-se, então, o seu estilo, com a construção das capelas absidíolas. Observa-se, em seu interior, a decoração deixada pelo pintor sacro italiano Arnaldo Mecozzi, cujos trabalhos em Jundiaí se estenderam por todo aquele período. Completam a decoração interna belíssimos vitrais, confeccionados pelos vitralistas da famosa Casa Conrado, fundada por Conrado Sorgenight em 1889. Destacam-se no seu interior, entre outras obras de arte, um crucifixo de porcelana em tamanho natural e um órgão de fole Cavaille Coll, ambos ofertados pelo Conde do Parnaíba, que os trouxe da França em 1879. e as imagens da Sagrada Família, em estilo barroco, esculpidas em madeira, datadas de 1851. A antiga matriz adquiriu status de Catedral em 1966, com a criação da Diocese de Jundiaí.