(Jundiaí) – Autor, ator e diretor teatral. Dedica-se também à pintura. Ligado à astronomia, à astrologia e aos estudos esotéricos desde a adolescência, passou a criar, dirigir e interpretar textos fundados na filosofia oriental, tanto na área do teatro como na dança. Em 1993, participou da I Mostra de Teatro de Jundiaí, apresentando na Sala Glória Rocha, a performance Cerimonial Gaia: Mãe Terra. Em 1995, criou o grupo teatral Shangri-lá, cuja primeira peça, No Vale da Coisa Engraçada venceu vários festivais e foi escolhida para representar Jundiaí no Mapa Cultural Paulista e ganhou novas montagens em 2002 e 2004, através da Shakti Produções Teatrais (outra companhia criada pelo diretor), sendo levada repetidas vezes na Sala Glória Rocha e no Cine Teatro Polytheama. Também as pinturas de Vanderley têm forte influência do esoterismo, ao qual se dedica ativamente, dirigindo cerimônias e palestras. Além de pinturas em óleo sobre tela, confecciona miniaturas artesanais para jogos de guerra. Participou de várias exposições, entre elas, coletiva no Senac e na Semana Cultural da A.A.P.J. (Centro das Artes) – ambas em 1993 – e de mostras do Centro Cultural Tao Sigulda, em Campo Limpo Paulista. Fundou e presidiu, em 1976, o Grupo de Estudos Científicos E.G.E.H.U. – Estudos dos Grandes Enigmas do Homem e do Universo; foi pesquisador oficial da Equipe do Museu Particular de Jundiaí Francisco de Matheo, em 1983; ministrou cursos de Cosmogênese no Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento em 1992 e 1993; foi instrutor de Filosofia Indiana, Tântrica e Astronomia amadora na Shangri-lá – Núcleo de Terapia Holística, em 1996. É autor de livros como Mensageiro do Infinito (astronomia planetária – 1980) e Livra-me. Escreveu as seguintes peças teatrais: No Vale da Coisa Engraçada (1996); Uma Empresa de Futuro (1996); Mãe Terra (versão de 1997 e 1998); Luz, Mente Universal (1998); Os Ets e a Porca (1999); Spectrus, O Mundo das Sombras (1999); Cantinho da Água (2000); Dança dos Espelhos (segunda versão em 2001); As Feiticeiras (drama histórico; 2001); A Última Batalha (coreografia teatral – 2001) e Memórias de Emília (adaptação da obra de Monteiro Lobato – infantil apresentada em 2001). Recebeu 13 prêmios de teatro amador: três como autor, três como diretor, dois como figurinista (entre os anos de 1995 a 2000) e cinco como sonoplasta. Foi instrutor de Artes Cênicas na Escola Técnica Estadual Arqº Vasco Antonio Venchiarutti de 1996 a 2000; instrutor convidado a ministrar aulas de teatro na Escola Estadual Professora Joceny Vilella Curado, em 2000 e 2001. Realizou curso de Produções e direção cinematográfica com Tizuca Yamazaki. É professor de Teatro da Academia Harmonia Corpo e Arte. Vanderley é também técnico em contabilidade e terapeuta Samkhira Sparsha. Sua obra no campo artístico é mencionada no Anuário Jundiaiense de Artes Plásticas, edições de 1997 e 1998, e no Dicionário Jundiaiense de Artes Cênicas (Ed. Literarte, 1999).