(Jundiaí, 12/11/1935 +11/2/1991) – Músico. Influenciado desde a infância por Glenn Müller, aos 12 anos Henrique Brunini se tornou aluno de Henrique Gomes, com a firme disposição de aprender instrumentos de sopro. Com as lições desse músico, ainda na juventude fez-se um dos mais apreciados saxofonistas de Jundiaí, lembrando Glenn Müller em orquestras como a Continental, a Marajoara, a City Swing e a Real, com as quais tocou em bailes de casais, festas de debutantes e de formatura, em uma carreira de mais de 40 anos. Em sua casa, onde ensaiava diariamente para não perder a embocadura do sax, passava horas escrevendo músicas para orquestra, transpondo partituras de piano para instrumentos de sopro ou ministrando aulas aos músicos que o procuravam. Na Banda São João Batista, da qual fez parte desde a fundação, em 1957, até outubro de 1990, era sempre consultado para a escolha do repertório a ser tocado em cada evento. Às vésperas dos concertos, com ele se reuniam Antonio Brunholli e Rubens Giarola para definir a seleção. Em termos de músicas para orquestras, Brunini nunca escondeu a sua predileção por Moonligth Serenade, a qual tentava deixar gravada no seu instrumento quando veio a falecer. Em 1982, Brunini foi contemplado com o Troféu Tiradentes e, em 1987, à frente da Real, recebeu o troféu de Melhor Orquestra Nostalgia.