Criado por Afonso d’Escragnolle Taunay, esse símbolo do Município é representado pelos seguintes elementos: Escudo redondo – português encimado pela coroa mural: distintivo das municipalidades. Em campo vermelho (do goles) um baluarte de prata em cujas anelas flutua a bandeira do Brasil e sobre cuja porta principal figura um escudete de goles com uma flor de lis de prata e encimado pelo milésimo 1615 (remetendo à data da fundação de Jundiaí). À base do baluarte, num rio de prata, nadam três jundiás ao natural; em chefe, uma banda de ouro com duas matas de sinople (verde), entre as quais se vê um índio de carnação e de colossal estatura (remetendo à lenda segundo a qual a região em que Jundiaí está fixada era habitada por índios gigantes). Na coroa mural, por sobre a porta principal, um escudo de prata com seis arruelas de azul (bleu) a que sobrepuja o milésimo 1655 (remetendo à data da elevação de Jundiaí a cidade). Acessórios: como “tenentes”, à direita, um bandeirante; à esquerda, um oficial das milícias de 1767 e da guarnição local; ramos de café frutificados, ao natural, e pampanos, também ao natural. No listel de divisa: Etiam per me Brasilia magna (Também graças a mim o Brasil é grande). O critério principal desta composição é a rememoração de Jundiaí, “porta do Sertão”, guarda avançada dos civilizados à fímbria do antigo “Mato Grosso de Jundiaí”. Daí o baluarte com o seu milésimo e a bandeira que então era a do Brasil, recordando a fundação de Rafael de Oliveira, à margem do rio Jundiaí, ou “rio dos jundiás”, o qual é representado pela faixa de prata com os peixes. O escudete com a flor de lis, símbolo de Nossa Senhora, relembra o expressivo ora do arraial, hoje transformado numa grande cidade. Na banda “firmada em chefe”, as matas evocam o antigo “Mato Grosso de Jundiaí”, dos cronistas e dos velhos documentos. O índio gigantesco é alusivo às lendas do Sertão nos séculos XVI e XVII, quando os civilizados imaginavam a nossa selva povoada por abentesmas como os conqueans, os guaianases, os matuiés, os monstruosos animais símia vulpina, as árvores de vidro etc. Representa, ao mesmo tempo, um conqueam, cuja estatura era de cinco metros, no dizer dos cronistas, e também rememora o célebre assalto dos índios bilreiros à vila de Jundiaí nos princípios do século XVII.

Encontrou algum erro?

Envie uma correção

EFEMÉRIDES
Em 12 de maio de ...
1927 Nascia em Jundiaí o músico e maestro David Mendes Silva.
1994 Falecia em Jundiaí, aos 81 anos, o professor João Baptista Curado.
2011 Falecia em Jundiaí, aos 92 anos, a pintora, gravadora e ceramista Fernanda Perracini Milani.

Saiba mais sobre estes e outros personagens, instituições e fatos ligados às Artes, à Cultura e à História de Jundiaí navegando pela nossa Enciclopédia Digital.

Acompanhe nossas Redes sociais
Parceiros

Copyright © 2021 Jundipedia. Todos os direitos reservados.

Desenvolvido por PROJECTO