Radialista, ator e publicitário. Ingressou na Rádio Difusora no início dos anos 50, como locutor comercial e apresentador do programa Gentilezas, além de colaborar em programas de auditório e nos shows que eram realizados no Cine Theatro Polytheama. Teve participação, depois, em vários programas noticiosos, inclusive, o Linha de Frente, pelo qual passou a responder em 1951. Já nos anos 60, junto com Fabbio Perez, apresentou, durante quatro anos, o programa Um Apelo à Memória, de grande sucesso na região. Com a ida de Fábbio Perez para a Rádio Tupi, Paulo continuou a comandar sozinho esse programa, até quando foi lembrado e convidado pelo amigo para fazer um teste na Tupi. Foi aprovado, porém, acabou não assumindo a vaga, por se achar muito ligado à cidade, sendo, na época, ferroviário. Paralelamente às atividades profissionais – centradas, mais tarde, na área de publicidade – Paulo Branco integrou o Grupo Guarany de Comédias, representando em dezenas de peças que foram levadas no salão das Indústrias Andrade Latorre, entre as décadas de 1950 e 1960. Nos anos 50, teve papéis de destaque em peças como O Diabo Enlouqueceu, Chica Boa, Feia, Priminho do Coração, Inimigo das Mulheres, O Marido nº 5. Em O Auto da Compadecida, a última peça do grupo, levada ao palco em 1961, sua performance como João Grillo chegou a ser equiparada à de Sérgio Cardoso, ator em grande evidência na época. Como publicitário, Paulo chefiou o Departamento Comercial do Jornal de Jundiaí durante quase vinte anos, vindo a exercer a mesma função, depois, no Jornal da Cidade, também por longo período. Teve participação, ainda, no jornal Jundiaí Hoje e uma rápida passagem pela revista Mercado. Mesmo não tendo sido o idealizador, Paulo foi o grande incentivdor e comandante de comemorações como o Dia do Panificador, Dia do Médico, Dia do Motorista e Dia do Corretor de Imóveis, como, ainda, dos campeonatos de pesca realizados no Uirapuru Country Club. Foi de sua autoria o projeto A Nossa Rua, pelo qual a população veio se inteirar sobre a vida e a obra dos patronos de suas ruas. Paulo foi rotariano e presidiu o respectivo clube no biênio 1989/90.