(Salto de Guaíra, fronteira do Brasil com o Paraguai, 11/2/1954) – Harpista. Sobrinho e discípulo de Luiz Bordón, aos 14 anos Papi foi aperfeiçoar os seus estudos de harpa com o tio, em Assunção. Dois anos depois, veio para São Paulo, onde iniciou sua carreira apresentando-se em hotéis e restaurantes. Em 1980, transferiu-se para Goiânia, onde permaneceu até 1986, quando foi contratado para tocar no Tropical Hotel, em Manaus (AM). Ainda em 1986, foi para a Suíça, onde ministrou curso a uma aluna, e, depois, permaneceu três anos nos Estados Unidos, tocando em hotéis de São Francisco e de Los Angeles. De volta ao Brasil, percorreu várias cidades do interior paulista, inclusive Jundiaí, onde, em 1995, se apresentou diversas vezes no Espaço Cultural Literarte/Pão de Açúcar, e também lecionou harpa particularmente. Em 1996, retornou a Assunção, de onde saiu, novamente, em 2000, passando por Maringá-PR, Monte Alegre-SP e Santa Cruz do Rio Pardo, até, mais uma vez, fixar-se em Jundiaí. Em maio de 2002, reiniciou suas apresentações na cidade, participando dos encontros musicais das terças-feiras, no Clube Jundiaiense, e tocando em hotéis e restaurantes de toda a região. Ainda em 2002, gravou um CD com o violonista Luiz Felipe, reunindo músicas folclóricas dos Pampas, clássicos do cancioneiro paraguaio e argentino, como Sueno de Angelita, El Condor Passa, Mi Noches Sin Ti, La Barca, Índia e Al Partir e clássicos natalinos anteriormente gravados por seu tio, como Natal das Crianças, Oração de Natal, Boas Festas, Noite Feliz, Jingle Bells, Árvore de Natal, Fim de Ano.