BONILHA, ELZA FACCA MARTINS

(Jundiaí, 1º/8/1932 +7/12/1977) – Educadora. Filha de Júlio Facca e Angelina Levada Facca. Cursou o primário no 4º Grupo Escolar de Jundiaí (atual EEPG Paulo Mendes Silva), despontando, desde o primeiro ano, como primeira aluna de sua classe. Ao concluir o curso de magistério na Escola Normal de Jundiaí, em 1950, obteve cadeira-prêmio, por classificar-se em primeiro lugar entre os formandos. Também recebeu prêmio da Secretaria da Agricultura, por trabalho apresentado sobre Conservação do Solo; prêmio da cadeira de Sociologia e prêmio da cadeira de Educação, oferecidos pelo empresário Benjamin Hermann. Em 1953, bacharelou-se em Pedagogia e em 1955 se licenciou como Orientadora Educacional na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica de Campinas, onde fez os cursos de Pedagogia e o de Orientadora Educacional. Posteriormente, realizou o Curso de Administradores Escolares no Instituto de Educação Carlos Gomes e se bacharelou em Ciências Jurídicas e Sociais pela PUC de Campinas. Elza iniciou sua carreira no magistério como professora da Escola Mista do Bairro da Agapeama, da qual, em seguida, removeu-se para o antigo Grupo Escolar Cel. Siqueira Moraes, onde permaneceu até 1963, quando, aprovada em concurso de provas e títulos, foi designada para a direção do Grupo Escolar Jerônimo de Camargo em Jarinu. Ainda em 1963, assumiu, em caráter efetivo, o cargo de diretora do Ginásio Estadual Presidente Arthur da Silva Bernardes, em Cerquilho. Em março de 1964, substituiu ao professor José Flávio Martins Bonilha na direção do Ginásio Estadual Alferes Mário Pedro Vercelize, em Boituva; em seguida, dirigiu as escolas secundárias de Monte Mor e instalou os primeiros ginásios de Caieiras e Campo Limpo Paulista. Em abril de 1969, foi relotada no Ginásio Estadual 15 de Outubro, onde fundou a fanfarra e paraninfou a primeira turma de formandos do estabelecimento. Em setembro de 1970, removeu-se para o Ginásio Estadual de Jundiaí, posteriormente denominado G.E. Prof. Lázaro Miranda Duarte. Em março de 1971, assumiu as funções de Inspetora de Ensino Secundário e Normal de Jundiaí, as quais, em agosto de 1972, foi exercer junto à Delegacia de Ensino de Campinas. Foi diretora, também, da Faculdade de Educação Padre Anchieta. Entre os muitos trabalhos apresentados por esta educadora, é de se destacar a conferência proferida no IX Simpósio do Menor, em julho de 1962, abordando o tema A Escola e a Criança, a qual foi transcrita, primeiro, no Jornal de Jundiaí e, depois, em um livro biográfico publicado em sua homenagem, por iniciativa do professor José Flávio Martins Bonilha, com quem foi casada. Por sua enorme contribuição ao desenvolvimento educacional de Jundiaí, Elza Facca Martins Bonilha teve o seu nome lembrado na denominação da fanfarra da E.E.P.S.G. 15 de Outubro, que foi criada durante a sua gestão como diretora daquele estabelecimento; da Biblioteca Departamental do Campus Universitário Prof. Pedro Clarismundo Fornari e da Escola de 1º Grau do Bairro de Botujuru, em Campo Limpo Paulista.

Dona Elza,

uma personalidade

Um sorriso amigo,

Um sorriso simpático,

De sinceridade,

De simplicidade.

Um trabalho honesto,

Esforçado,

Um trabalho consciente

E idealizado.

Um papel de mãe,

Um papel de esposa,

De dama da sociedade:

Uma personalidade amiga,

Mãe, esposa, educadora,

D. Elza foi,

e será sempre,

a célula estimuladora

das gerações vindouras,

incentivadora.

Sua passagem

Não foi em vão;

Foi marcante,

Agradável, importante.

Que seu exemplo

Fique gravado

Por quem a conheceu

Pessoalmente,

Intimamente,

Profissionalmente.

(Poesia de Regina Dragiça Kalman, publicada no Jornal de Jundiaí, em 15 de agosto de 1979)

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Em 27 de julho de ...
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