Campinas-SP, 25/5/1921 +Jundiaí, 31/7/1990 – Filho do jornalista José Aparecido Barbosa e da professora Melânia Fortarel, aos 10 anos Gastão começou a trabalhar com o pai na sucursal dos jornais Folha da Manhã e Folha da Noite, auxiliando-o na venda de assinaturas e na cobrança das respectivas anuidades. Aos 13 anos, quando cursava a Escola Normal Livre de Jundiaí, escreveu a crônica intitulada A Estranha Partida de Xadrez, com a qual veio marcar o início da sua carreira no jornalismo. Depois da publicação desse trabalho no periódico crítico-literário O Escol, colaborou com o pai na redação do suplemento especial das Folhas, onde foi reportada a 1ª Festa da Uva de Jundiaí. Ainda em 1934, foi admitido pela Cia. Paulista de Estradas de Ferro, na função de auxiliar de topógrafo e, em paralelo com o trabalho na empresa, fez um jornal falado na Rádio Sociedade Jauense (Jaú-SP). Em 1938, vindo exercer as funções de caixeiro na Cooperativa dos Empregados da Cia. Paulista, voltou a colaborar na imprensa local, redigindo matérias esportivas. Após cumprir o Serviço Militar (1940), Gastão foi trabalhar na Editoria de Interior da Folha da Manhã, onde passou a conviver com expressivos nomes do jornalismo. Simultaneamente ao trabalho no jornal, também desempenhou, nessa época, as funções de correspondente das Indústrias Votorantim. De volta a Jundiaí, em 1945, fundou com Rubens de Oliveira o quinzenário O Repórter, do qual veio ser chefe da redação. Em 1947 passou a atuar em programas noticiosos da Rádio Difusora Jundiaiense, para a qual também produziu roteiros para o rádioteatro, como o intitulado Redenção (versando sobre a história de Jundiaí), que foi levado ao ar em 1948, sob direção de Nelson Spinelli. Convidado para trabalhar no jornal A Noite, seguiu para São Paulo em 1950, e lá chegou a chefiar o Serviço Informativo da Rádio Record e a agência de notícias France Press. Retornando a Jundiaí em 1952, Gastão reiniciou suas atividades na Rádio Difusora e também passou a colaborar na Revista de Jundiaí, publicando artigos sobre a história da cidade. Em 1954 foi eleito para a diretoria da Associação Paulista de Imprensa e ajudou a organizar o I Congresso Mundial de Imprensa, realizado em São Paulo. Em 1957, sob o pseudônimo de Jeff B. Orleãs, fez crônicas esportivas para a Difusora, ao mesmo tempo em que, com seu próprio nome, continuava colaborando na imprensa, escrevendo artigos de fundo histórico, social, político, literário e folclórico, relacionados com a vida da cidade. Em 1979, Gastão Fortarel Barbosa deu por encerrada a sua carreira no jornalismo, publicando no Jornal da Cidade uma série de artigos intitulada Cinquenta Anos de Ilusão, onde retratou aspectos de sua vida e fatos que marcaram sua atividade na imprensa. Como compositor, deixou duas obras exaltando a cidade: Garota-Uva e Menina Linda de Jundiaí, ambas compostas em parceria com Olavo Nogueira de Sá.