Jundiaí, 5/3/1956 – Guitarrista e cantor. Nome artístico: Ton Fonseca. Iniciou-se na música aos 12 anos, substituindo o pai, Bertinho Fonseca Neto, na orquestra City Swing. Na década de

1970 participou de grupos como Mamaquilla, Fabulosos, Red Star e outros. Também tocou na banda do 12º G.A.C. durante o serviço militar. Depois de estudos de teoria com o trombonista Hélio Kramer (arranjador da banda Sombra e Água Fresca), foi convidado a integrar o Quadrante Experimental Vento Sul, idealizado pelo violonista Jardel Caetano. Também, com o mesmo músico, tocou em um cruzeiro no navio português Funchal, e acompanhou artistas como Martinha, Patrick Dimon e Antonio Marcos. Em 1981, criou o Projeto Colibri – iniciativa que reuniu literatura, música, teatro e artes plásticas no Centro das Artes (então, recém-inaugurado), no Parque da Uva e em praças da região central de Jundiaí. O projeto cresceu e transformou-se em intercâmbio com Campinas, como na montagem conjunta de Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto. Com o incêndio no Centro das Artes, em 1982, os eventos do Colibri foram transferidos para o Clube Jundiaiense, mas perderam algumas características. Um pouco antes, Ton já havia lançado outro projeto, o grupo Olho Nu, que acabou gravando um disco e realizando uma temporada histórica no Cine Vila Arens. Durante a década de 80, trabalhou ainda com o grupo Artur Germano Show, nas principais casas noturnas paulistanas. Em 1988, os dois abriram a tradição musical da Festa da Colônia Italiana. Na década de 90, além de se dedicar ao ensino, repassando os seus conhecimentos a mais de 500 alunos, Ton voltou a trabalhar em apresentações da cantora Clarina Fasanaro e também preparou o seu o seu primeiro CD, no qual estão incluídas diversas composições próprias, como Tabaco e Besta Poluição. Ton toca na noite, em diversos locais, como o Clube Jundiaiense e os “points” da Avenida Nove de Julho.