(Crato-CE, 1847 +Jundiaí, 16/2/1897) – Filho de Antonio Ferreira Lima Sucupira e Carolina Clarence de Araripe Sucupira. Serviu o Brasil na Guerra do Paraguai, como voluntário, retornando com a patente de major do Exército, em face de inexcedíveis atos de bravura. Viveu em Jundiaí o restante da sua existência, mostrando-se operoso cidadão, tanto que, após sua morte, lhe foi erigido um busto que por muito tempo permaneceu defronte ao antigo quartel da 2ª Cia de Comunicações, na rua que leva o seu nome, e depois foi transferido para o 12º G.A.C. Por ocasião das festividades do centenário de Crato, em 1953, o governador Adhemar de Barros foi portador de um retrato seu, entregue às autoridades daquela cidade, com a seguinte mensagem no verso: “Os netos e bisnetos do major Sucupira, hoje residentes na cidade de Jundiaí, Estado de São Paulo, oferecem a esta cidade de Crato, em seu centenário, por intermédio do Dr. Adhemar de Barros. Crato, 17.10.1953.” Esse retrato ficou durante alguns anos na sede da prefeitura cratense, sendo, por fim, entregue à guarda do Museu de Crato. Passagens alusivas ao major ganharam registro nas obras Roteiro Biográfico das Ruas do Crato, de J. Lindemberg de Aquino, e O Cariri, de Irineu Pinheiro.