(Cortona, Itália, 8/5/1903 – Pintor. Estudou no Instituto Técnico Francesco Benedetti, aprendendo mecânica, e na Escola de Artes e Ofícios Lucas Signorelli, estudando desenho, serralheria artística, música e outras artes. Trabalhou em Roma, Gênova, Florença e Nápoles, montando aparelhos de precisão, óticos e de pesquisas físicas e geodésicas. Aos 24 anos empregou-se em Milão na Gramegna e Ghezzi, como ajustador ferramenteiro. Em 1925, trabalhou na indústria de motores de avião Isotta-Franchini, onde desenvolveu seus conhecimentos. Cursou a Escola Industrial Santa Maria durante sete anos, especializando-se em técnica mecânica. De 1936 a 1946 foi diretor de controle de qualidade da Singer e depois, até 1948, trabalhou na Nashi. Depois de fundar a indústria de gravadores eletrônicos sem fio Gravox, ingressou na B.T.B. de esferas e rolamentos, ocupando as horas vagas em construção de peças para máquina de costura. Em 1954 ingressou na Vigorelli como gerente de controle de qualidade. Casou-se na Itália em 1928, com Ana Ricciardi Rossi. Viajou à África, França, Suíça, Espanha, Argentina e Uruguai. Cultivou o italiano, o espanhol, o português e o inglês e apreciou a literatura clássica e científica. Tangia violão, gostava de boa música e pintava a óleo. Doze de seus quadros foram doados ao Museu Histórico e Cultural de Jundiaí, após sua morte: Nu, Lenhadores, Caim e Abel, O Beijo de Ájax, Deformação, Igreja, Solidariedade, Romance, Serenata, Mar encapelado, Rocha encantada e Sofrimento.
