(Jundiaí, 29/1/1904 +25/5/1985) – Farmacêutico, jornalista e político. Filho de Josina Conceição e do jornalista João Baptista Figueiredo, Casemiro começou a trabalhar com 14 anos de idade, aprendendo o ofício de farmacêutico na antiga Farmácia Lacerda. Alguns anos depois, foi para Santos, onde trabalhou na farmácia de Ana Mallet. Voltando para Jundiaí, em 1929, passou a atuar na antiga Farmácia Italiana, a qual adquiriu em 1931 e manteve por várias décadas. Paralelamente a essa atividade, também se dedicou ao jornalismo, criando e dirigindo diversas publicações, desde a década de 1920 até o início dos anos 1960. Afora o jornal A Comarca, onde atuou ao lado do pai, foi redator responsável do periódico Trinta de Outubro, dirigido à classe dos comerciários, e da revista A Sultana, pela qual se expressaram muitos vultos da intelectualidade jundiaiense da época. A ele se deve a criação da Associação dos Empregados no Comércio de Jundiaí (atual Associação Cultural Recreativa e de Esportes, ACRE) e a instalação do antigo Tiro de Guerra 132, que precedeu a implantação do quartel militar na cidade em 1936. Teve participação expressiva, ainda, nos movimentos que levaram à instalação do Senai e da Faculdade de Medicina em Jundiaí. Apaixonado pela política, presidiu, durante muitos anos, o diretório local da União Democrática Nacional (UDN), partido pelo qual foi eleito nas duas primeiras legislaturas da Câmara Municipal. Outra de suas paixões foi a Casa de Saúde Dr. Domingos Anastasio, em cuja presidência se encontrava quando faleceu.
