Evento criado em março de 1970, quando foi trazido para Jundiaí um Ciclo de Arte e Cultura patrocinado pelo Serviço Social do Comércio (SESC), com palestras sobre teatro, cinema, música, literatura e artes plásticas. A primeira feira foi realizada no fecho dessa programação, no dia 22 de março, levando para a Praça Governador Pedro de Toledo artistas selecionados por Édison Fagundes de Castro (setor de artesanato) Issis Martins Roda e João Antonio Borin (setor de pintura). A partir daí, o evento passou a repetir-se outras vezes na Praça Governador, sendo, mais tarde, oficializado, então passando à administração da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esportes e Turismo. De suas primeiras edições tomaram parte artistas como Issis Martins Roda, Maria Mafalda Mendes, João Antonio Borin, Antonio Edmilson Thomazeski, Édison de Castro, Cassiano Françoso, Ana Raquel Rodrigues Mendes, José Roberto Pimenta de Pádua, Carlos Marson Tsugueoka, Francisco Rodrigues de Camargo, Hermes Traldi Neto e Raul Zomignani (o África). Entre os primeiros artesãos a expor na praça são lembrados: Alberto Alves de Almeida, Carlos Mirson, José Augusto de Moraes e João Henrique de Paula, (artigos de couro) e Dalva Paes Leme (tapetes manufaturados, confeccionados no próprio local). Compuseram, ainda, seu quadro dos primeiros expositores o desenhista Kundo, trabalhando com caricaturas, e Odiles Moro, comercializando pôsteres. Depois de ser oficializada, a feira deixou o átrio da Catedral, para instalar-se na Praça da Bandeira, mas logo retornou ao seu endereço original. Por fim, no início dos anos 90, a feira foi transferida, em definitivo, para a Praça Tibúrcio Estevam de Siqueira, em frente ao Fórum, aonde funciona nos finais de semana, apresentando um artesanato popular bastante variado, além de diversas barracas de quitutes. O seu funcionamento torna-se diário, por uma semana ou mais, quando se aproximam datas comemorativas como o Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados e o Natal.
