(Jundiaí, 1/7/1923 +15/10/1975) – Ferroviário, jornalista e vereador. Filho de Rita Maria de Oliveira e Alfredo Dias. Paralelamente ao trabalho na Cia. Paulista de Estradas de Ferro, Geraldo Dias iniciou carreira no jornalismo, escrevendo para a antiga Folha de Jundiaí. Prosseguiu-a, depois, no Jornal de Jundiaí, além de exercer, por cerca de dois anos, a chefia de redação do Diário de Jundiaí. Foi também, durante 25 anos, correspondente e agente dos jornais Folha da Manhã, Folha da Tarde e Folha da Noite, além de representar na cidade a Editora Bloch e a revista Caça & Pesca e de responder pela distribuição dos jornais Notícias Populares, A Gazeta, A Gazeta Esportiva, Cidade de Santos e Última Hora, às bancas e aos assinantes de Jundiaí. Notabilizou-se, ainda, como radialista, apresentando na Rádio Difusora os programas Disque e Arrisque, Calouros Por Telefone e Mesa Redonda. Neste, atuou como mediador em memoráveis debates sobre a política, o esporte e a história de Jundiaí. Atraído para a vida pública, Geraldo Dias exerceu a vereança de 1964 a 1968, e a ela retornou, por curto período, como vereador suplente, pouco antes de falecer. No mandato que exerceu por inteiro, conseguiu a aprovação de várias leis de cunho social, sendo a principal delas a que deu origem ao Pronto Socorro instalado junto ao Hospital São Vicente de Paulo, ao qual passou a levar o seu nome, assim que foi inaugurado. Após o seu falecimento, outra homenagem lhe foi prestada, esta por força de lei aprovada na Assembleia Legislativa, fazendo chamar-se Geraldo Dias o trecho da Rodovia SP-332 que atravessa o perímetro urbano de Jundiaí. Afora essas homenagens, devidas à sua luta em prol das causas populares, Geraldo Dias também é lembrado por três bem-humoradas marchinhas carnavalescas, compostas por ele e gravadas em 1970: Bagdá, Ele Vem Aí, Rinoceronte, Não Te Guento e O Casamento do Valdemar, esta, satirizando o rumoroso casamento de Gerusa com Valdemar Tomba.