(Campinas-SP, 17/6/1913, +Jundiaí) – Poetisa, musicista e educadora. Filha de Eugênio Volpe e Solana Picchi Volpe, Florisa fez seus primeiros estudos no Colégio Sagrado Coração de Jesus, cursando, em seguida, o Colégio Estadual Culto à Ciência e a Escola Normal Oficial de Campinas, onde se aperfeiçoou para o exercício do magistério. Ainda em Campinas, estudou música com Laurina Campos de Pádua Barbosa e Luís de Pádua, sob orientação do Conservatório Musical do Rio de Janeiro. Em Jundiaí, para onde veio como professora substituta, Florisa reciclou os seus estudos de piano com a professora Maria Carlota Orsi Dias, e aperfeiçoou-se, depois, com o professor João da Silva Oliveira, estudando matérias complementares. Também estudou órgão e tocou este instrumento, durante muitos anos, em missas e casamentos, e respondeu pela direção do coro litúrgico da Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Ao início da sua carreira no magistério, Florisa foi professora substituta no Grupo Escolar Conde do Parnaíba, na Escola Mista do Bairro do Engordadouro e no Núcleo de Ensino Profissional de Jundiaí e passou por várias escolas isoladas de outras cidades. Depois de efetivada, lecionou durante 17 anos na 3ª Escola Mista da Vila Rami e no Grupo Escolar Paulo Mendes Silva. Também foi professora do Curso Preparatório aos Exames de Admissão do Ginásio Estadual de Vila Arens (atual EEPSG José Romeiro Pereira) e deu aulas de reforço, lecionando particularmente. Ao longo de sua carreira no magistério, escreveu e musicou muitas poesias infantis, as quais tanto serviam para animar festinhas em sala de aula como para introduzir o ensino musical às crianças. Este seu trabalho foi reunido no volume intitulado Cartilha Recreativa, bastante utilizada pelas professoras da sua época. Em 1954, criou no G.E. Paulo Mendes Silva o jornal Imprensa Infantil, pelo qual se expressavam alunos e professores. Promoveu, ainda, em equipe, vários festivais infantis, envolvendo vários estabelecimentos de ensino da cidade. Depois de aposentar-se do magistério público, Florisa dedicou-se à evangelização e à catequese, atuando junto à Paróquia de Vila Arens, onde, por quatro anos, fez parte da Equipe de Coordenação Pastoral e por mais de dez anos atuou como coordenadora diocesana de catequese escolar na Vila Arens. Alguns de seus trabalhos publicados na imprensa, como a crônica São Paulo (Imprensa Infantil nº 5, set./1954); Hino à Escola (1957) e os poemas O Tempo (1960), Partida (1963); Campinas (1964); Mater Sacerdosis (1964) e Anunciação (1966), foram reunidos no volume Instantâneos Literários, editado em 1981 pela Academia Feminina de Letras e Artes de Jundiaí, que a tem como patronesse da cadeira de nº 28.

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